Dados do IBGE mostram que os chefes de família (homens e mulheres), respondem por 45% dos funcionários com mais de dois anos na mesma empresa. Essa faixa normalmente é poupada por ter mais experiência e vínculo com seu empregador.
Entretanto, na recessão atual o quadro mudou e foi esse justamente o grupo mais afetado pelo desemprego no ano passado, representando um terço do total das demissões, segundo informa levantamento do economista Sérgio Firpo, do Insper.
Pior marca desde 2002, a taxa do desemprego entre os chefes de família subiu 72%, entre meados de 2014 e o primeiro trimestre de 2016.
Essa notícia é especialmente trágica para as brasileiras, já que dados divulgados pelo IBGE em dezembro de 2015, mostram que cerca de 40% dos lares brasileiros são chefiados por elas que, por sua vez, recebem 30% a menos pelo mesmo cargo e função. Não é difícil imaginar o efeito que o desemprego dessas mulheres exercerá sobre a educação de seus filhos e sua expectativa de um futuro melhor, para suas famílias e para elas próprias.
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