Segundo matéria publicada nesta terça-feira (28) pelo jornal Folha de S. Paulo, as investigações contemplam o período em que Bernardo era o chefe da pasta, em 2010. O ex-ministro foi preso na última quinta-feira (23) e está sendo investigado por suspeitas de ter recebido repasses da empresa Consist em contratos firmados com o Ministério do Planejamento.
A prisão de Gonçalves foi atribuída a indícios de que ele recebeu parte dos R$ 100 milhões de propina oriundos de contratos entre a Consist e a pasta. De acordo com as investigações, o escritório do advogado recebeu R$ 7 milhões do esquema entre 2010 e 2015. Bernardo pode ter recebido parte deste valor.
Uma das despesas de Paulo Bernardo que o advogado preso diz ter pago foi um aluguel de R$ 32 mil em 2010 de um imóvel usado pela campanha de Gleisi Hoffmann ao Senado, na qual atuou como advogado.
Gonçalves garantiu em depoimento que prestou serviços à Consist. Ele foi preso no aeroporto de Guarulhos (SP) ao chegar de uma viagem a Portugal.
Clique aqui para ler a íntegra da matéria no jornal Folha de S. Paulo.