“A OAS acalentava o desejo de incrementar negócios com o Peru, Chile, Costa Rica, Bolívia, Uruguai e nações africanas. Desenvolto no trânsito com esses países, Lula se prontificou a ajudá-los”, diz a reportagem.
Em meados de 2008, a empreiteira dava início aos trabalhos no mercado internacional. A publicação afirma que boa parte dos 14 escritórios e das 20 obras fora do país foi conquistada graças às articulações do ex-presidente.
Segundo procuradores da Lava Jato, as revelações do empresário “ferem Lula de morte”. Pinheiro pretende provar que o petista é o real proprietário do sítio de Atibaia e do triplex no Guarujá, deixando o ex-presidente a um passo de ser formalmente acusado pelos crimes de ocultação de patrimônio, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
Ainda durante as negociações para o acordo de delação premiada, Pinheiro afirmou que irá detalhar o episódio do aluguel patrocinado pela OAS de 10 contêineres destinados a armazenar o acervo museológico do ex-presidente. A empreiteira teria gasto R$ 1,3 milhão para guardar os objetos retirados do Palácio do Planalto, do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto durante a mudança de Lula.
Os itens, então, foram transportados para o sítio em Atibaia. O contrato da OAS com a transportadora Granero custou R$ 21.536,84 por mês durante cinco anos. Segundo apurou a revista, além de confirmar mais um empréstimo a Lula, Pinheiro já disse que as negociações ocorreram quando o petista ainda ocupava a Presidência, em dezembro de 2010.
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