De acordo com a reportagem, as garrafas PET e de vidro também estão sofrendo com o baixo consumo e sofreram queda de 2,5% e 6,2%, respectivamente. Para o integrante da Associação de Refrigerantes (Abir) Igor Castro, a insegurança e a falta de emprego têm feito as pessoas saírem menos e, consequentemente, darem uma freada nos gastos.
“Se os bares e restaurantes perdem frequentadores, deixam de consumir nossos produtos. Como a lata tem um valor agregado maior, o produto é um dos primeiros a serem revistos nas compras também nos supermercados”, afirmou.
Estimativa da entidade aponta que a produção em 2016 deverá ser negativa, após uma forte queda, de 5,9%, no ano passado. “O que a gente ouve é que as empresas seguram gastos, algumas cortaram 25% do pessoal e têm trabalhado com capacidade ociosa”, completou Castro.
Segundo a publicação, na Coca-Cola, reconhece-se que a crise reduziu o consumo. Em nota, a empresa diz que espera uma recuperação da economia e mantém a previsão de investir R$ 14,1 bilhões no país de 2012 a 2016.
Na avaliação de Claudio Brüehmüeller, presidente da empresa Marajá, sediada em Mato Grosso, para as fabricantes de refrigerantes, o segundo semestre pode ser um pouco menos amargo, mas ainda é preciso segurar os gastos.
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