Na área econômica, destacam-se as políticas de redução de impostos implantadas pela gestão de Macri. A mais comemorada delas foi o fim dos impostos à exportação de trigo, sorgo e milho, além da redução do imposto para a exportação de soja, um dos principais produtos agrícolas do país. Amplamente celebrada pelos agricultores locais, a medida fez com que a Argentina batesse recordes de exportação de trigo para os Estados Unidos nas duas primeiras semanas do ano.
Além dos avanços na economia, a gestão de Macri vem se diferenciando dos governos de Néstor e Cristina Kirchner na questão diplomática. Depois de se distanciar dos regimes antidemocráticos bolivarianos como o do venezuelano Nicolás Maduro, o novo presidente argentino tem buscado uma maior aproximação com os Estados Unidos, a Europa e o Brasil. Um dos principais exemplos desta postura foi a presença de Macri no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça, em janeiro. A Argentina não mandava um representante ao evento há 12 anos.
O novo direcionamento da política externa argentina já rendeu, inclusive, elogios do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O líder norte-americano afirmou que a Argentina “está retomando seu papel de líder na região e no mundo” e lamentou o fato de ter apenas nove meses de governo simultâneo ao de Macri.