Após galgar três posições entre 2009 e 2014, o Brasil andou para trás no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, ficando atrás do Sri Lanka, uma ilha ao Sul da Índia com cerca de 21 milhões de habitantes, que teve crescimento mais acelerado. A causa do retrocesso é atribuída à crise econômica que fez com que a renda do brasileiro diminuísse consideravelmente. O país foi o único a perder posição entre Brics, caindo do 74º para 75º lugar, entre 188 nações e territórios reconhecidos pela ONU.
O cálculo do IDH leva em consideração indicadores como expectativa de vida, tempo de escolaridade e renda. Ele varia de zero a 1. Quanto mais próximo de 1, maior é a qualidade de vida da população, conforme matéria publicada hoje (14) pelo jornal O Globo.
Para a deputada Geovânia de Sá (PSDB- SC), os resultados mostram que o atual governo não está sabendo aplicar o dinheiro no que realmente é importante. “O governo não está investindo na educação e na saúde e isso afeta diretamente a qualidade de vida do cidadão. A administração atual não está olhando para a população como deveria”, lamenta.
O relatório mostra que a expectativa de vida do brasileiro subiu para de 74,5 anos , mas a renda per capita caiu de US$ 15.288 para US$ 15.175.
Para a deputada catarinense, os indicadores são integrados. Isso significa que um gera consequência no outro provocando um efeito cascata. “O cidadão quando perde o emprego perde também o poder de aquisição o que influencia no bem-estar das pessoas”, observa. Para ela a queda no ranking piora ainda mais a imagem do Brasil perante as outras nações.
É preciso ressaltar que os números do relatório ainda não refletem o agravamento da crise este ano, quando se espera que a economia recue 3,5%.