A defesa dos direitos das mulheres mobilizou o país nas últimas semanas. A grave crise econômica e política perdeu espaço para discussões imperativas e para campanhas que denunciam o assédio e condenam machistas, racistas e retrocessos que envergonham a sociedade.
Embora estejam cada vez mais integradas ao mercado de trabalho e ao comando de instituições, as mulheres que devem ser centro das políticas públicas ainda são as principais vítimas de preconceitos, discriminadas até mesmo na remuneração inferior a dos homens. Estão sub-representadas na política e na sociedade, o que precisa ser superado.
Neste momento de defesa e valorização das mulheres, e em meio a uma grave crise social da qual elas são grandes vítimas, é oportuno resgatarmos o legado da professora e antropóloga Ruth Cardoso.
Ela personificou um tipo de ação fundamental no país em que vivemos. Buscava o fortalecimento da iniciativa e da responsabilidade individual e coletiva. Contribuiu para a defesa das minorias e o fortalecimento dos movimentos sociais.
Com o Comunidade Solidária, ouviu a sociedade, os mais pobres. Defendia a autonomia, não a dependência. A superação, não a administração diária da pobreza. Por isso, priorizava a educação, a capacitação e a participação social.
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