O PSDB surgiu com o objetivo de mudar a realidade politica brasileira, de definir parâmetros de gestão, de eficiência e correção no uso de recursos públicos.
E assim foi. Questão de coerência e honestidade política.
Durante os dois períodos de Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República o país finalmente ganhou um plano econômico que consolidou a nossa moeda, o Real, e acabou com a inflação até o surgimento dos governos petistas, que a realimentam com má gestão e ineficiência populista.
Ainda sob a égide de nosso Presidente de Honra, o país conheceu a Lei de Responsabilidade Fiscal, que definiu parâmetros claros da boa prática administrativa, que o atual governo petista de Dilma Rousseff tentou burlar com as famosas “pedaladas”, hoje na mira do Tribunal de Contas da União.
Também foi durante o governo Fernando Henrique que o Estado brasileiro, pela primeira vez, voltou os seus olhos para a mulher brasileira, com a criação da Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher com status de ministério um avanço histórico incalculável.
Essa Secretaria foi fruto da experiência e da vivência de uma tucana que muito contribuiu para a história política, acadêmica e social do país; a querida Ruth Cardoso. Sua presença no governo de Fernando Henrique era a certeza de que qualquer demanda social ou das mulheres receberia a merecida atenção e uma resposta rápida e efetiva.
Ruth Cardoso também exerceu forte influência na criação do PSDB-Mulher, apoiando ostensivamente seu surgimento e estimulando figuras tucanas importantes como Yeda Crusius, Maria de Lourdes Abadia, Cecy Cunha e Moema Santiago, a participar de sua direção.
O PSDB, em suas quase três décadas de existência, sempre contou em seus quadros com mulheres fortes, competentes, dedicadas e vocacionadas para servir ao público e não para se servir dele.
De memória – e peço desculpas desde já por esquecer alguma companheira de primeira hora – recordo de nomes como o de nossa primeira senadora, Eva Blay, de Lucy Montoro, Yeda Crusius, Thelma de Oliveira, Vilma Motta, Lêda Tâmega e Marisa Serrano.
Todos esses nomes e os de todas as tucanas que anonimamente a elas se uniram, carregaram nossas bandeiras partidárias nas campanhas eleitorais, ajudaram a consolidar o PSDB e escreveram a história do Brasil, dos estados, do Distrito Federal e de milhares de municípios que tiveram o privilégio de serem comandados por um tucano ou uma tucana.
A todas elas, o partido deve muito e estou certa de que na próxima Convenção Nacional nosso trabalho será reconhecido e conquistaremos mais espaços políticos.
Viva o PSDB! Viva o PSDB-Mulher!
Viva as tucanas, porque sem elas estes 27 anos não seriam os mesmos!
*Solange Jurema é presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB