Texto do deputado federal José Aníbal (PSDB-SP), publicado em seu perfil do Facebook
No Estadão de ontem, Gustavo H. B. Franco escreveu o artigo “Elogio à ambiguidade (o dom de iludir)”, sobre o governo Dilma. Diz ele: “O esforço de iludir consiste em não reconhecer os erros, e assim, tornar-se uma sósia de si mesma, e manter oculta a original, a presidente heterodoxa e intervencionista que, todavia, não sabemos se continua viva.”
Por sobrevivência, Dilma se esconde e vai se tornando uma fantoche, marionete que não fala. Seu governo é uma esquizofrenia. Afinal, não mudou nada seu modo de pensar, mas com credibilidade no chão, “aceita” ações que indicam o fracasso de sua gestão ruinosa.
Entretanto, a “correção de rumos” de Dilma não tem conceito. É mera conveniência, estelionato a serviço da sobrevivência. Tanto que, para fazer superávit, autoriza uma paulada na conta de energia de 40% este ano (pode ser mais), mas mantém os parceiros que com ela produziram o desastre no setor. Joga mais impostos no lombo dos brasileiros, mas resiste a cortar no inchaço do governo e na corrupção promovidos por sua gestão. E por aí vai. Até onde? Até quando?
O petismo, maior beneficiário do atraso, do retrocesso, da ruína promovida por Dilma, está em transe. Meio aparvalhado e destrambelhado, o petismo busca uma saída para se dissociar dela. Vã ilusão. A população sabe que são unha e carne.