De acordo com a publicação, “o sistema é simples, diabólico e eficaz: um acusado de corrupção reduz sua pena se delatar outros, que por sua vez podem receber o mesmo tratamento, com o que o caso se ramifica ao infinito”.
A reportagem definiu os escândaloS como “contratos forjados no valor de bilhões de reais, obras superfaturadas para a construção de refinarias, contas bancárias repentinamente esvaziadas para que não sejam congeladas, arrependidos que fazem acordos após pagar quase 100 milhões de reais, maletas com notas de dinheiro que vêm e vão, jatinhos levando somas estonteantes, um tesoureiro do PT envolvido na trama e intermediários que se entregam após passar dias foragidos da polícia”.
Segundo o El País, o nome dado à última fase da operação da Polícia Federal, Juízo Final, é “sintomático”. “Tudo no Brasil gira agora em torno desta gigantesca empresa pública e das revelações venenosas que chegam a cada manhã”.
O jornal criticou também a postura da presidente Dilma. “Enquanto isso, Rousseff, em Brasília, tenta driblar o temporal como consegue, sem aparecer muito, agarrando-se à tese que já defendeu durante a campanha, que consiste em assegurar que sob o seu mandato a corrupção é investigada e perseguida”.
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