O deputado Carlos Sampaio (SP) classificou a decisão como fundamental para extinguir dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas. “Apesar da maldade infundada de petistas, que afirmavam que estávamos questionando o resultado eleitoral, e em que pese o Procurador Geral da República ter dito que essa auditoria não tinha amparo legal, o certo é que a Corte acolheu nosso pedido e, com isso, a vitória foi da democracia”, comemorou.
No último dia 26 de outubro, enquanto era esperado o resultado do segundo turno, começaram a surgir denúncias de fatos ocorridos durante a votação. Dias depois, o partido divulgou, em nota oficial, ter absoluta confiança no trabalho realizado pelo TSE e pelos mesários. A intenção era tranquilizar os eleitores quanto a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados. “Este pedido objetiva, acima de tudo, manter a confiança dos cidadãos brasileiros em suas instituições e na nossa democracia, pois é este o elemento indispensável para que a legitimidade dos poderes constituídos seja preservada”, informa a nota.
Em plenário, o deputado Domingos Sávio (MG) alerta que a medida ajuda a preservar a credibilidade de um sistema essencial para a democracia. “O que foi colocado pelo PSDB, de forma apropriada, com responsabilidade, sem desrespeitar a instituição Judiciário, foi que não se pode ignorar centenas de denúncias formuladas e documentadas nas devidas instâncias eleitorais, nas mesas eleitorais, registradas em boletins e atas, que são obviamente parte do processo eleitoral”, completou.
Ao final da análise do pedido, Dias Toffoli destacou que seu voto pretende espantar dúvidas sobre o processo eleitoral e homenagear o Congresso Nacional, que estabeleceu em lei os procedimentos de auditoria.
Do PSDB na Câmara