Brasília (DF) – O governo federal estuda passar mais áreas do pré-sal à Petrobras. O que está em negociação é um modelo semelhante foi adotado para a produção de quatro áreas da Bacia de Santos – Búzios, Florim, Nordeste de Tupi e Entorno de Iara -, anunciado em 24 de junho.
As informações são da Agência Estado.
Para garantir a capacidade financeira para assumir novas áreas, a Petrobras poderia recorrer a financiamento de companhias e bancos de fomento chineses. Segundo a agência, a alternativa ainda não está fechada, mas faz parte das possibilidades avaliadas.
Essas áreas que extrapolam os limites do Entorno de Iara estão com a União e não chegaram a ser incluídas em licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Atualmente, são duas as possibilidades de contratação das reservas do pré-sal em estudo: por meio da licitação, que geraria um contrato de partilha em que parte da produção vai para a Petrobras e sócios e a outra para a União; ou por meio de contratação direta.
A opção por uma cessão onerosa, em que a Petrobras é capitalizada pelo seu sócio majoritário, o governo, para ressarci-lo pelas reservas, já está descartada, segundo a fonte.
Em junho, a agência reguladora autorizou o adiamento do processo de exploração do Entorno de Iara por cerca de quatro meses. A medida estabeleceu que a Petrobras terá até 31 de dezembro para declarar a comercialidade da área.
A maior parte da área de Iara, localizada a 300 km ao sul do Rio, integra o bloco BM-S-11, da segunda rodada da ANP, realizada em 2000.
A descoberta do óleo só aconteceu em 2008 e no período exploratório, parte do bloco foi devolvido à ANP pelo consórcio vencedor, formado por Petrobras (65%), Galp (10%) e BG (25%).
O bloco foi, então, dividido em dois (Tupi e Iara) e na região entre os dois blocos está situado o Entorno de Iara e as áreas remanescentes.
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