Hoje, passada uma década da implantação do Choque de Gestão em Minas Gerais, por Aécio Neves e pelo governador Antonio Anastasia, e o mesmo período da chegada do PT ao governo federal, a mudança do quadro na educação é gritante.
Em 2003, ano inicial do período em questão, os indicadores da educação de Minas Gerais se encontravam entre os piores dos estados brasileiros, bem abaixo da média nacional. O desempenho dos alunos era baixo e pouco havia de planejamento para uma mudança radical daquele quadro.
A partir de um planejamento seguido à risca, o governo de Aécio Neves conseguiu implantar ações pioneiras no Brasil. Por exemplo, Minas Gerais foi o primeiro estado brasileiro a implantar o ensino fundamental de nove anos; também inovou a ser pioneiro na distribuição gratuita de livros didáticos para os alunos do Ensino Médio e criou diversos programas que visavam acompanhar, caso a caso, o desempenho de aprendizado dos estudantes da rede pública.
Ao final de dez anos, o que se viu foram os alunos mineiros superando, em muito, a média nacional. Hoje, lideram todas as pesquisas de aprendizado entre os estados brasileiros; são hexacampeões das Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas e já contam com o Programa de Intervenção Pedagógica (PIP), ação similar ao Pacto pela Alfabetização que o PT só agora implanta em todo o território nacional.
Em seu artigo semanal no jornal Folha de S. Paulo, Aécio Neves fala da chance que o Brasil tem para alavancar os investimentos em educação por meio dos royalties do petróleo do pré-sal. Por outro lado, mostra que ainda falta ao governo federal e ao PT a competência gerencial para saber conduzir o salto de qualidade na educação pública, como Minas Gerais já vem praticando há dez anos.
Leia o artigo “Um novo salto” de Aécio Neves – PSDB.
*Secretário de governo de Minas Gerais