Por Maria de Lourdes Abadia
Desde quando um grupo de parlamentares, do qual eu fazia parte, resolveu “ouvir a voz rouca das ruas” e criar o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), a mulher sempre recebeu um tratamento especial no âmbito do partido.
Figuras históricas como Franco Montoro, Mário Covas, José Richa, Fernando Henrique e outros, tomaram as rédeas de seu próprio destino e o destino do Brasil para começar uma mudança radical no país.
Veio o Plano Real, os dois governos de Fernando Henrique, a Secretaria Nacional da Mulher, a presença marcante de Ruth Cardoso e o seu apoio indispensável para em 1998 criarmos o Secretariado Nacional da Mulher, o PSDB-Mulher.
A partir daí fomos crescendo, gradativamente, aumentando nossa presença não só no partido como na politica nacional, ocupando espaços institucionais como governos estaduais, prefeituras, assembleias, câmara de vereadores, o Congresso Nacional.
Foi uma luta árdua, difícil, e por isso mesmo gloriosa porque cada espaço foi conquistado, não foi uma benesse concedida, tanto no partido quanto na sociedade.
Mostramos e continuamos a mostrar nosso valor. Nossa última conquista terá uma repercussão histórica e transformadora na vida pública nacional: garantimos pelo menos que 30% das vagas das direções municipais, estaduais e a nacional, sejam destinadas as tucanas.
É o começo de uma jornada porque assumiremos mais e maiores responsabilidades na condução do nosso PSDB e, com certeza, de norte a sul do país, daremos a ele um perfil ainda mais aguerrido.
Porque nós, tucanas, somos assim: nunca desistimos de nossas reivindicações, lutamos por elas e, de forma aguerrida, vamos à vitória.
Fundadora do PSDB, ex-deputada federal e ex-governadora do Distrito Federal e ex-presidente do Secretariado Nacional do PSDB-Mulher