Atingir a paridade de gênero — e assim, refletir a proporcionalidade do eleitorado brasileiro. Foi assim, em tom de celebração deste avanço histórico rumo à meta dos 50/50, que o Secretariado Nacional da Mulher/PSDB lançou, neste sábado (28/10), em Porto Alegre, o documentário “PSDB-Mulher: 25 anos construindo o Brasil que queremos”, em sessão para convidados no Hotel Plaza São Rafael.
“Eu acho que esse documentário ele representa esse PSDB que nós queremos. Um PSDB que foi criado lá atrás por homens e mulheres que realmente queriam construir um país melhor. E que queriam fazer uma política, que é a social democracia, em que nós tivéssemos uma economia forte, realmente responsável, com responsabilidades fiscal, mas ao mesmo tempo também um desenvolvimento social que realmente resgatasse a grande desigualdade que sempre existiu no Brasil. E nós tivemos um exemplo que isso é possível do governo Fernando Henrique”, disse
Eleita, neste domingo (29/10), presidente do PSDB no RS, numa chapa paritária, a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, disse que trabalhará para fortalecer a legenda como uma voz de conciliação e construção. “Esse é um partido de verdade, que não tem medo de se posicionar e de encontrar consensos, por meio do diálogo e do respeito a quem pensa diferente.”
Ela defendeu o equilíbrio como caminho para a transformação social. “Quanto mais os espaços de poder retratarem o que de fato é a sociedade, mais efetivos, comprometidos com a realidade e transformadores eles serão”, avaliou.
A nova presidente do PSDB-Mulher do RS, a deputada estadual delegada Nadine, ao elogiar o curta, dividiu um sentimento com a plateia: “Quando eu olho 25 anos de história, eu penso: por que eu demorei tanto tempo para entrar nesse partido?”, questionou. Em seguida, contou como a figura de Ruth Cardoso a influenciou: “A medalha que eu recebi há 11 anos. A medalha Ruth Cardoso. E por que eu trouxe essa medalha hoje? Porque essa medalha tem muito simbolismo em todas as decisões que eu tomei no dia em que eu decidi ser candidata a deputada estadual. Esta mulher, Ruth Cardoso, me representa. Este partido, o PSDB, me representa. E é aqui que eu quero que tucanos e tucanas se sintam bem e que as mulheres sejam cada vez mais fortalecidas”, detalhou.
Governador diz que documentário resgata a essência do partido
Leite ainda destacou o empenho e a resiliência das mulheres do partido, sobretudo de suas pares gaúchas, para fazer uma política diferente. “Estou diante de duas mulheres que eu vi governando: a Paula e a governadora Yeda. Sempre se fala sobre a sensibilidade da mulher, mas é muito importante falar da força, da fibra e da garra para tocar os projetos e ter disciplina que garanta as entregas”, salientou.
Para Yeda Crusius, projetos como esse ajudam a compreender melhor a história e a reinvenção do partido diante de seu papel político. Ela citou iniciativas recentes realizadas em parceria com a empresa — como livros, relatórios ou outros projetos especiais.
Na plateia estavam outras figuras ilustres do partido, como a ex-deputada estadual Zilá Breitenbach, quadro histórico do tucanato gaúcho, o deputado federal Lucas Redecker, e Gloria Crystal, mulher trans, presidente do movimento feminino da sigla em Porto Alegre.
Sobre o documentário
O documentário “PSDB-Mulher — 25 anos construindo o Brasil que queremos” apresenta as dificuldades e desafios de fazer política hoje no Brasil, mas também aborda as conquistas e as esperanças para o que virá. A obra conta com a participação de líderes como Yeda Crusius, Solange Jurema, Thelma de Oliveira, Cinthia Ribeiro e Raquel Lyra. Também homenageia figuras históricas e fundamentais para o segmento partidário, como André Franco Montoro, Lucy Montoro e a antropóloga e ex-primeira-dama do Brasil, Ruth Cardoso — uma das fundadoras do PSDB-Mulher.
Para assistir, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=trIl5uhquFY&t