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“Espero ver mais mulheres na Câmara, nas assembleias, no Senado”, destaca Elaine Ribeiro, presidente do Tucanafro de Goiás

Um Brasil com mais igualdade, diversidade, justiça social e mulheres ocupando os espaços de poder e decisão. Essa é a grande esperança da presidente do Tucanafro de Goiás, Elaine Ribeiro, para o futuro.

Em entrevista ao portal do PSDB-Mulher Nacional, a tucana falou sobre a situação da mulher na política, fez uma análise do cenário eleitoral e destacou o que espera do Brasil nos próximos anos. Elaine esteve presente no Seminário de Capacitação “Mulheres que Constroem um Brasil Melhor”, realizado em Goiânia (GO) neste mês.

A iniciativa integra a Força-tarefa Eleições 2022 idealizada pelo Secretariado Nacional da Mulher/PSDB, que deverá rodar todas as regiões do Brasil nas próximas semanas, mobilizando lideranças e capacitando possíveis candidatas ao pleito.

“Eu tenho duas filhas, de 19 e 22 anos. Eu acredito que elas vão ver um país muito melhor do que o que eu vejo hoje. Não esse país machista, sexista, racista, preconceituoso e que tenta humilhar e perseguir mulheres como a gente vê hoje. Mas um país em que essas mulheres vão poder ser candidatas com todo o apoio do partido, como um homem. Um país onde elas vão poder crescer sem medo. Um país onde elas poderão ocupar qualquer cargo pela sua capacidade. Um país onde as mulheres vão poder andar pela rua tranquilamente sem ter medo de ser violentadas, sem ter a sua autoestima rebaixada”, afirmou Elaine.

“O PSDB, o PSDB-Mulher e o Tucanafro, junto com as presidentes e os segmentos, têm apoiado essas mulheres. Eu espero ver mais mulheres na Câmara, mais mulheres nas assembleias, mulheres no Senado. Espero que essas mulheres tenham força e lembrem-se de apoiar aquelas que estão subindo, que estão necessitadas”, disse.

Para a tucana, o Brasil deve viver um novo momento já a partir das eleições deste ano, com maior incentivo para que os jovens possam colaborar com o partido na construção de um país melhor para todos.

“Para que eu, do alto dos meus 49 anos, possa ver muitas jovens candidatas, mulheres prefeitas, vereadoras, deputadas. Isso me faria muito feliz”, revelou.

Elaine Ribeiro contou que é graças à base oferecida pelo PSDB-Mulher e o Tucanafro que hoje ela pode contar com apoio para suas ideias e projetos de encorajamento, empoderamento e crescimento de mulheres, mulheres trans e homens no partido.

“Todos são bem-vindos no PSDB. O PSDB não fecha os olhos para a diferença, não vira a cara. Acho que essa é uma das grandes virtudes do PSDB: saber olhar para todos como iguais, sem fazer diferença, acepção”, avaliou.

Brasil do futuro

Para a presidente do Tucanafro de Goiás, o país se vê hoje preso em uma polarização política entre extremas direita e esquerda que é prejudicial para a democracia. Nesse sentido, o PSDB deve se apresentar à população como uma alternativa, como a via democrática.

“Nós estamos vivendo momentos radicais demais, preocupantes até, tanto com radical de esquerda quanto de direita. Eu vejo que o PSDB vem com uma linha de pensamento que me agrada muito, olhando sem radicalismo, com acolhimento, trazendo para si todos os lados, querendo agregar valores. Quando eu trago pessoas diferentes, de tipos e classes diferentes, eu agrego valor, coragem. O melhor governo que o Brasil já teve foi o governo do PSDB. Acredito que um novo governo do PSDB é o que vai trazer para o Brasil esperança de sonhar de novo. Hoje, os nossos jovens estão indo embora do país. Eu espero sinceramente que isso mude”, considerou.

Elaine Ribeiro destacou ainda que espera do futuro governo a devida atenção à pauta racial no Brasil. Isso porque, segundo ela, a negritude é maioria no país hoje, mas só no papel. É preciso deixar de encarar a população negra como apenas números.

“Precisamos saber onde estão, como estão vivendo, qual o tipo de ajuda que precisam. A maioria dos negros estão no subúrbio, na periferia”, apontou. “Olhar as mulheres negras, que são ainda as maiores vítimas de estupro, de violência dentro de casa. As mulheres e os homens negros ainda estão muito longe de alcançar a meta que é trazer pelo menos 30% desses negros para a faculdade”, exemplificou.

“Onde eu moro, se você conversar com um jovem e perguntar qual é o maior sonho dele, ele vai dizer que ainda é ser jogador de futebol. Nada contra ser jogador de futebol, mas ele pode ser juiz, advogado, artista, muitas coisas. Porque ainda temos na cabeça que o jovem periférico nunca vai ser nada. Eu creio, acredito, que o PSDB com essa visão de ajudar, de atrair, consiga mudar isso”, completou a tucana.

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