A Coordenação Executiva do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB se reuniu em Brasília (DF), nesta terça-feira (15/03), com o Conselho Editorial e coordenadoras regionais para debater o panorama político nos estados, além de estratégias para o fortalecimento da presença da mulher na política e a candidatura de lideranças femininas nas eleições 2022.
As tucanas discutiram a força-tarefa lançada pelo PSDB-Mulher, que percorrerá as cinco regiões do país promovendo cursos de capacitação para mulheres engajadas e pré-candidatas ao pleito, a começar por Goiânia (GO) nos dias 18 e 19 de março, deixando datas pré-agendadas em diversas localidades.
A partir dessas andanças pelo Brasil, as demandas da população de cada região serão levadas em consideração para a elaboração das Bandeiras Eleitorais 2022, adaptadas ao período pós-pandemia, que deverão permear as campanhas das candidatas tucanas no pleito deste ano.
A presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB, Yeda Crusius, destacou como a prorrogação dos mandatos da Executiva do PSDB-Mulher por mais um ano possibilitou a continuidade do trabalho que já vinha sendo desempenhado visando o aumento da representatividade feminina na política, em especial em 2022, ano eleitoral com uma legislação diferenciada.
“Nós somos o PSDB-Mulher, formado em 1998 e evoluindo de lá para cá sem interrupções, nesses anos de mandato que nós temos. 2018 e 2019, com o primeiro mandato ampliado para 2020, por causa da pandemia, e 2021, ampliado agora mais uma vez. Nós vamos para o nosso quinto ano de mandato. Quatro anos é uma faculdade. Nós já fizemos essa faculdade”, comparou.
A tucana destacou a experiência de sucesso do PSDB-Mulher em 2018, ao eleger a maior bancada federal e estadual da história, além da senadora Mara Gabrilli (SP). Em 2020, foi a vez do lançamento revolucionário da Plataforma Digital do PSDB-Mulher, que reuniu cursos EAD para pré-candidatas de todo o país.
“Terminados os quatro anos, diplomas garantidos, vamos para a nossa pós-graduação, que é 2022, eleições gerais como elas se propõem ser: com um número muito menor de candidatas, seja devido à formação de federações, seja devido à decisão de cada partido político, tornando muito mais competitiva, profissional, a própria eleição para estaduais, federais, para Senado e governos, fora a Presidência da República”, avaliou.
Desafios para as mulheres
Para a vereadora e presidente do PSDB-Mulher no Rio Grande do Norte, Larissa Rosado, as eleições deste ano podem ser a superação dos desafios que as mulheres enfrentam na política.
“A força-tarefa é muito importante para nós que estamos nos estados, porque com a chegada dela nós nos sentimos fortalecidas. É um exemplo de que a Nacional do PSDB-Mulher, o nosso Secretariado, está preocupado com o desenvolvimento e as novas conquistas do PSDB em todo o Brasil. Nós temos grandes desafios na política para as mulheres, a formação das nominatas, o fortalecimento interno do partido, fazer essa mulher acreditar que ela é capaz de mudar a nossa sociedade e fazer transformações”, disse.
“A nossa expectativa, com todo o esforço que o Secretariado vem fazendo e os diretórios locais, é que a gente amplie o número de mulheres participando da política, trazendo essa mulher mais para perto, mostrando que ela pode inspirar outras mulheres, que o nosso fortalecimento também depende de que as mulheres entendam a força que elas têm. Nessa caminhada, queremos eleger o maior número de mulheres em todos os lugares do nosso país”, afirmou.
Integrante da Executiva do PSDB-Mulher, Neuzinha de Oliveira (ES) avaliou que a presença da força-tarefa em todo o Brasil fortalece as mulheres e mostra para as figuras masculinas, hegemônicas na política, que as mulheres não estão sós.
“Nós sabemos que a nossa Nacional tem conteúdo, muita coisa para mostrar. Temos condições de levar não só o conhecimento, mas de encorajarmos as nossas mulheres a disputarem essas eleições. Essa força-tarefa é muito importante. Nós já poderíamos ter começado antes, porque precisamos de tempo. A mulher não decide da noite para o dia ser candidata. A mulher não disputa o poder pelo poder, ela disputa com um propósito. Por isso, temos que nos preparar”, avaliou.
“Isso é muito importante, principalmente pós-pandemia, porque nós sabemos que as mulheres arrimo de família não vão deixar de comprar o leite para fazer campanha. A mulher tem esse compromisso com a família e com os filhos”, acrescentou a tucana. “Infelizmente, não só o machismo, mas a violência na política, têm aumentado muito quando nós começamos a eleger mulheres. Essa união dos homens que querem o poder. Precisamos ter garra, força. Lugar de mulher é na política, é onde ela quiser, mas ela tem que trabalhar muito”.
Olhar feminino
Presidente do PSDB-Mulher do Mato Grosso do Sul, a deputada estadual Mara Caseiro ressaltou que a qualificação das pré-candidatas tucanas estimula as mulheres a se engajarem na política, contribuindo para a criação e discussão de políticas públicas que tenham um olhar feminino, voltadas às demandas da população.
“A mulher na política olha mais para o ser humano. É um momento muito importante, as mulheres estão se despertando para poder ajudar nos destinos do seu estado, dos seus municípios e da nossa nação. Não tenho dúvida que essa força tarefa que será feita nos estados, através do PSDB-Mulher Nacional, vai trazer uma qualidade e um estímulo às nossas pré-candidatas a realmente participarem e fazerem a diferença”, considerou.
“Nesse novo momento, as mulheres confiam mais nas mulheres e sabem da importância da mulher mãe, da mulher dona de casa, da mulher esposa, da mulher profissional e da mulher política. Mulheres, votem em mulheres! Nós somos o PSDB-Mulher, mulheres que constroem um Brasil melhor”, pontuou a parlamentar.
Bandeiras eleitorais
Já a presidente do PSDB-Mulher de São Paulo, Edna Martins, lembrou que as Bandeiras Eleitorais 2022 serão elaboradas a partir das demandas identificadas pela força-tarefa em todo o Brasil.
“A força-tarefa lançada pelo PSDB-Mulher é fundamental para essas eleições. Depois da pandemia, em que passamos um tempo falando virtualmente, nós vamos ter oportunidade de nos encontrar de maneira presencial, de conversar com as mulheres em suas regiões, além de levar capacitação e informação para as mulheres. A força-tarefa também vai fazer um processo de escuta das pessoas para que a gente possa pensar o nosso plano de governo para as eleições 2022. Participe com a gente”, completou a tucana.
Participaram da reunião a presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB, Yeda Crusius; a presidente de honra, Solange Jurema (AL); a vice-presidente Thelma de Oliveira (MT); a presidente do PSDB-Mulher de São Paulo, Edna Martins; a presidente do PSDB-Mulher do Mato Grosso do Sul, deputada estadual Mara Caseiro; a vereadora e presidente do PSDB-Mulher no Rio Grande do Norte, Larissa Rosado; a presidente do PSDB-Mulher do Pará, Tetê Santos; a integrante da Coordenação Executiva do PSDB-Mulher do Piauí, Francisca Ramos; a vice-presidente do PSDB-Maceió e membro do Secretariado Nacional, Adriana Toledo; Neuzinha de Oliveira; a assessora jurídica e vice-presidente do PSDB-Mulher do Distrito Federal, Luciana Loureiro; a assessora executiva e presidente de honra do PSDB-Mulher do Rio Grande do Sul, Angela Sarquiz; e as coordenadoras do PSDB-Mulher nas regiões Norte, Cecília Otto; Nordeste, Iraê Lucena; Centro-Oeste, Andréia Zemuner; Sudeste, Tiana Azevedo; e Sul, vereadora Anna Carolina Martins (SC); além da deputada constituinte Moema São Thiago.