A invasão militar em larga escala da Ucrânia por tropas russas, após a escalada de tensões entre o presidente da Rússia Vladimir Putin e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), colocou o mundo em apreensão nesta quinta-feira (24/02). Enquanto as forças russas atacam alvos por toda a Ucrânia, chegando até a capital Kiev, e o Ocidente ameaça impor sanções para tentar frear o conflito, a Europa vive a sua pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial.
Para a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), quem mais sofre com o impasse são as populações mais vulneráveis.
“O mundo mal se recupera de uma pandemia que tirou a vida de milhões de pessoas e já nos deparamos com uma nova ameaça de guerra. Em situações de conflitos armados, as principais vítimas são as civis, notadamente crianças, adolescentes, mulheres, pessoas idosas e pessoas com deficiência”, alertou a tucana, em suas redes sociais.
“Para estas, por sua vez, os desafios podem ser ainda mais assustadores, sobretudo com as barreiras que enfrentam na busca de proteção, vulneráveis a violações de direitos humanos, violência e abuso sexual, sem falar das pessoas que poderão adquirir alguma deficiência em virtude deste conflito”, exemplificou.
A parlamentar também urgiu o governo brasileiro a se posicionar a favor da paz e da diplomacia.
“O Brasil possui tradição de defesa da paz e da solução pacífica dos conflitos, cristalizada no artigo 4º de nossa Constituição, e atualmente ocupa um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Nesse sentido, deve zelar pela prevalência dos direitos humanos e a proteção humanitária de civis”, cobrou.
“O Ministério das Relações Exteriores deve agir – e fico à disposição de nossa diplomacia – pela solidariedade às vítimas de guerra”, completou Mara Gabrilli.