A deputada federal Tereza Nelma (PSDB-AL) destacou a relevância do Programa Ame-se, coordenado pelo governo de Alagoas, por meio do qual são aplicados investimentos de emendas parlamentares por ela propostas. Os recursos têm colaborado para ajudar mulheres que passaram pela experiência do câncer de mama.
“Os recursos investidos por mim, enquanto deputada federal, têm ajudado a recuperar a autoestima e bem-estar das mulheres alagoanas que passaram pelo câncer de mama, e tiveram o seio ou uma parte dele removidos”, afirmou a deputada.
Tereza Nelma listou uma série de heroínas anônimas que venceram o câncer e puderam contar com o apoio do Programa Ame. A própria parlamentar já teve câncer de mama, e transformou a dor em desafio e meta para outras mulheres.
“Edjane Lima, Elielma dos Santos, Luciene dos Santos, Rita Ramalho, Josiane Lopes, Ivanilda de Freitas, Valdirene Farias, Licia Mendonça, Nazaré da Conceição, Elaine Costa, Nalma Farias, Clemilda dos Santos, Rosilene Silva, Alessandra dos Santos, Ana Lúcia da Silva, Valderez de Lima, Dirlene e Keli Cristina também foram contempladas e eu sou muito feliz em fazer parte da história de cada uma delas. Que neste ano, mais e mais mulheres sejam beneficiadas”, disse a tucana.
O programa completa seu segundo ano em outubro de 2022. O objetivo é zerar a fila de espera para reconstrução de mama por mulheres que viveram a triste experiência do câncer.
Espaço
A tucana também ressaltou a necessidade de respeitar e dar espaço às pessoas transexuais no país. A deputada nomeou como assessora Fabiola Silva, segunda mulher trans brasileira a atuar no Parlamento.
“Precisamos dar espaço para que as pessoas trans ergam suas vozes e garantam seus direitos”, constatou Tereza Nelma. “Vamos comemorar os espaços conquistados e a esperança que temos de que teremos um mundo que cabe todos nós.”
Em seguida, a tucana homenageou a assessora: “Presto a minha homenagem para todas as pessoas trans através da minha assessora parlamentar, @fabiolasilvaoficial, a segunda mulher trans do Brasil a ser nomeada no gabinete da Câmara Federal”.
Pesquisa promovida pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp), reunindo 6.000 pessoas em 129 municípios de todas as regiões do país, mostra que 1,9% da população brasileira é de pessoas transgênero ou não binárias: são 4 milhões de indivíduos.
*Com informações das redes sociais da deputada federal Tereza Nelma (PSDB-AL)