No mês dedicado à conscientização do câncer de mama, o Outubro Rosa, o Brasil amarga uma triste estatística: no ano passado, foram registrados 66.280 novos casos no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O mais grave é que, em decorrência da pandemia da Covid-19, exames necessários para rastrear a doença foram adiados, atingindo diretamente mulheres que poderiam ser tratadas precocemente.
Pela estimativa feita pela Fundação do Câncer, no Brasil, a mamografia apresentou queda de 84% em comparação com o ano anterior.
Dos 66.280 novos casos de câncer de mama, 18.068 perderam a vida em 2019. A estimativa do Instituto é que entre 2020 e 2022, surjam cerca de 67 mil casos para cada ano no país.
O movimento ‘Outubro Rosa’ foi criado na década de 1990 pela fundação americana Susan G. Komen for the Cure. Especialistas recomendam que a doença não se concentra apenas em mulheres acima dos 50 anos.
A recomendação é visitar ao mastologista uma vez por ano e para fazer os exames sugeridos. A mamografia ainda é o padrão ouro para esse diagnóstico precoce, mas o profissional também pode solicitar um ultrassom ou outros exames de imagem.
Algumas alterações no corpo da mulher podem ser notadas com uma atitude diária, conhecida por ‘autoexame’. Observe: aparecimento de nódulos, edemas ou alterações na pele da mama, mamilos invertidos e secreção na ponta do mamilo.
*Com informações dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas