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Datafolha: auxílio emergencial é a única fonte de renda de 36% dos beneficiários

Em agosto, 44% das pessoas que recebiam o benefício não tinham outra renda. Após a redução do valor para R$ 300, 75% das famílias diminuíram compra de alimentos e 65% reduziram compra de remédios.

Entre as famílias que recebem o auxílio emergencial, 36% não têm outra fonte de renda, aponta pesquisa do Datafolha publicada nesta segunda-feira (21) no jornal “Folha de S. Paulo”.

O número de beneficiários que dependem unicamente do auxílio diminuiu em relação ao levantamento anterior do instituto, em agosto, quando esse percentual era de 44%.

A pesquisa anterior foi feita antes da extensão do benefício, que teve o valor reduzido de R$ 600 para R$ 300 por mês, em setembro. A última parcela está sendo paga em dezembro.

Segundo o levantamento, 27% das pessoas passaram a buscar outras fontes de renda após a diminuição do voucher pela metade.

Com a redução do valor do voucher, 75% das famílias reduziram a compra de alimentos, e 65% diminuiu a compra de remédios. Veja as principais mudanças:

Impacto na renda

Entre as pessoas que receberam alguma parcela do auxílio, 51% disseram que a renda diminuiu com a pandemia. Em agosto, esse percentual era de 60%.

Já entre o total de entrevistados, que inclui pessoas que não receberam o auxílio, o percentual de pessoas que disseram que a renda diminuiu com a pandemia passou de 46% em agosto para 42% em dezembro.

A pesquisa do Datafolha indica que 39% dos entrevistados pediram o auxílio e 81% tiveram os pedidos atendidos. De acordo com o Governo Fedreral, o benefício chegou a quase 70 milhões de pessoas.

O Datafolha ouviu, por telefone, 2.016 pessoas entre os dia 8 e 10 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Com informações do G1

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