A Câmara dos Deputados aprovou nesta sexta-feira (18) o texto-base da medida provisória 1.003/20, que liberou R$ 2,5 bilhões a fim de bancar a participação do Brasil na Covax Facility, programa coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impulsionar o desenvolvimento e garantir a compra de vacinas contra a Covid-19.
A deputada federal Mariana Carvalho (RO) assegurou que é fundamental salvar vidas. “Sempre lembrando que qualquer vacina só entrará no Programa de Imunização do Ministério da Saúde se tiver liberação da Anvisa, com segurança e eficácia comprovadas. O momento é esse, de união em defesa do que é mais importante: salvar vidas!”.
“Como sua parlamentar, continuarei trabalhando para proporcionar a todos vacinação segura (comprovada cientificamente, devidamente autorizada pela Anvisa) e, principalmente, eficaz”, ressaltou a deputada federal Edna Henrique (PB). “Defendo que vacina não deve ser objeto de discurso ideológico ou político, deve ser uma pauta de prioridade efetiva para o benefício de todos. Proteger você e sua família, essa sim é minha prioridade”.
O plenário segue debatendo o assunto, apreciando destaques que podem mudar o texto. O substitutivo do relator Geninho Zuliani (DEM-SP) determina que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceda autorização temporária de uso emergencial para importação, distribuição e uso de qualquer vacina contra o novo coronavírus.
A aliança, chamada oficialmente de Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19, reúne mais de 150 países, entre aqueles que já aderiram formalmente ou confirmaram o interesse. Na América do Sul, já participam Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai.
A adesão brasileira ao Covax Facility não implica a obrigatoriedade de compra das vacinas, que dependerá de análise técnica e financeira para cada caso. De acordo com o relator, a estimativa é que um total de 2 bilhões de doses sejam liberadas até o final de 2021.