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PSDB-Mulher do Pará prepara pré-candidatas para as eleições 2020

Inspirado pelas ações de capacitação do PSDB-Mulher Nacional, o segmento feminino do Pará realizou neste fim de semana o projeto “Fortalecendo a Participação da Mulher na Política: eleições 2020”. Foram ao todo cinco painéis com palestras de especialistas em marketing eleitoral, redes sociais, legislação eleitoral e prestação de contas que orientaram as pré-candidatas que pretendem concorrer aos cargos de prefeita ou vereadora nas eleições municipais 2020.

Na sexta-feira (21/8), Tetê Santos, presidente do PSDB-Mulher Pará fez a abertura do curso ressaltando a importância da luta do segmento para aumentar a representatividade feminina na política. A tucana ainda destacou que a união com os homens é fundamental para o desempenho de um bom trabalho em prol da população.

“Queremos que esse evento alcance o grande objetivo de preparar mulheres para a disputa das eleições de 2020. Queremos eleger um grande número de mulheres. Para ocupar o lugar dos homens? Não. É para somar esforços com os homens para que possamos fazer muito mais pelo Pará e pelo Brasil”, salientou Tetê, que contou às participantes sobre sua trajetória as inspirando a perseverar no propósito de se elegerem.

A meta é dobrar o número de eleitas

A presidente do PSDB-Mulher Nacional, Yeda Crusius, celebrou a ação das paraenses e destacou que a meta do segmento é dobrar o número de eleitas. “Fico feliz de ver essa iniciativa fantástica que a Tetê e a turma do PSDB-Mulher do Pará organizou em todo o estado. Mulheres tucanas de todo o estado preparando-se para uma campanha vitoriosa. Essa campanha de 2020 vai marcar um salto do PSDB no Pará e um salto da participação feminina nas eleições, nas nossas Câmaras Municipais e nas nossas prefeituras”.

Yeda, que foi a primeira governadora do Rio Grande do Sul, destacou o trabalho realizado pelas mulheres do Pará para fortalecer o movimento.

“Vocês fazem parte da case de sucesso de um partido que sabe fazer democracia desenvolvendo políticas sociais extremamente ligado à cultura local. Mas eu me preocupo com o resto do Brasil, que não tem a história do Pará”.

E adiantou que aquelas mulheres que estiverem buscando capacitação por meio da plataforma, poderão contar com o apoio do PSDB-mulher.

“Aquelas que têm bandeiras feministas, já participou de alguma eleição, fez os cursos de capacitação anteriores e o EAD, entre outros critérios, poderão contar com o kit Candidata, caso queiram, que tem como principal atrativo a prestação de contas, com a qual não precisarão se preocupar”, garantiu.

Yeda ainda incentivou as tucanas do Pará a buscarem capacitação por meio da Plataforma Digital do PSDB-Mulher 2020. “A nossa Plataforma foi uma conquista democrática. Alcançamos a todas com este projeto. Inscrevam-se”.

Eleições em um mundo que vive a pandemia

O presidente do diretório estadual do PSDB no Pará, deputado federal Nilson Pinto, frisou que este momento pelo qual passa a saúde pública exige mudanças na forma de fazer campanha. O tucano destacou que o PSDB se organizou para a nova realidade e que o PSDB-Mulher saiu à frente ao oferecer os cursos de capacitação EAD para as pré-candidatas.

“Em primeiro lugar, por conta dessa conjuntura nacional, essa pandemia, que fez a eleição ficar diferente. Estamos tendo que recorrer muito mais à tecnologia, teremos que usar durante a campanha as redes sociais, a internet, mecanismos que não eram tão comuns nas eleições passadas. O PSDB tentou se organizar, se organizou, o PSDB-Mulher deu um passo à frente e conseguiu patrocinar cursos de preparação para que as nossas candidatas pudessem ter condições de participar com qualidade”.

Ao falar para pré-candidatas de diversos municípios do estado, Nilson Pinto criticou a desigualdade de gênero e defendeu políticas mais eficazes para aumentar a representatividade feminina.

“Não existe, na minha visão particular, uma injustiça maior do que aquela que nós todos cometemos contra nós mesmos, que é a desigualdade na participação democrática na condução da vida do país, dos estados e dos municípios. Eu estou me referindo a essa diferença brutal inexplicável que mostra que temos as mulheres compondo mais de 50% da nossa população e do nosso eleitorado e menos de 10% da participação política. Como vereadoras, como prefeitas, como governadoras, deputadas ou senadoras. Isso é inexplicável. Não podemos conviver com isso como se fosse uma coisa natural”, destacou.

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