A pré-candidata à prefeitura de Paraíba do Sul (RJ), Eliane Cristina Almeida, afirma que é a primeira vez que disputa uma vaga na gestão publica.
“Sempre gostei da gestão privada. Há 15 anos fundei a minha primeira empresa. Tive muitas dificuldades com o poder público. Acreditando que eu poderia romper isso, trazendo mulheres para trabalharem comigo, entendi que é preciso ter um olhar para os empresários por parte pública”, disse, destacando que vai sair de trás de um balcão (de empresa) para ir para frente de outro balcão (da prefeitura).
Eliane fala que o seu município enfrenta várias dificuldades.
“Gostaria de participar e ver o que é verdade, e o que realmente pode ser feito em relação às políticas públicas. Acredito em um governo para todos”.
A pré-candidata quer engajar mais mulheres para a política. “A mulher nunca foi voz ouvida, nem quando eu representava as minhas empresas. Venho despertar e convidar as mulheres para a política. É difícil sim, mas juntas podemos encorajar umas as outras. Chegou a hora da mulher. Vamos contribuir muito para o desenvolvimento de uma cidade inteligente, um município sustentável. Eu acredito e tenho que acreditar”.
Cidade conservadora
“Sempre estive envolvida com ações sociais de forma geral. Eu disse não ao convite de Juan Medeiros para a vereança por três vezes. Até que eu não pude dizer não. Percebo que fiz política a vida inteira. Imagina se eu ganhasse realmente outras ferramentas que pudessem multiplicar e ampliar essa ajuda? Isso me fez falar sim para ele”, afirmou.
Andrea comentou que sua cidade, da baixada fluminense, é movida por coronéis, muito conservadora, e que não há nenhuma mulher na Câmara de Vereadores e nenhuma foi prefeita. A pré-candidata relembrou que quando foi em sua primeira reunião política, de 20 pessoas presentes só três eram mulheres.
“56% da população de Nilópolis é composta por mulheres. Cadê as mulheres? Que política é essa? Porque nós nunca nos unimos para mudar toda essa realidade? Tenho ideias para a cidade. Nilópolis tem uma grande oportunidade de mudança. Estamos crescendo não só para a política, mas para a vida”.