A presidente nacional do PSB-Mulher, Yeda Crusius, ressaltou a necessidade de manter o alerta para que mais mulheres sejam eleitas nas eleições de 2020, a partir do aperfeiçoamento e da formação. Ela reiterou que uma sociedade justa e igualitária perpassa pela representatividade feminina.
Em entrevista à Rádio Cruzeiro FM 92,3 de Sorocaba, Yeda Crusius disse que sua expectativa é positiva para as eleições municipais, mas advertiu: é necessário manter o alerta porque a disputa política tem um histórico masculino.
Expectativa
“Minha expectativa é continuar unidas com as mulheres. É imprimir ânimo às mulheres e minha expectativa é positiva”, disse. Em seguida, a tucana lembrou que: “A disputa pelo poder tem a característica masculina, nós temos e mudar essa característica. É positiva, mas vamos continuar alimentando a capacidade de luta”.
Bem-humorada, a presidente do PSDB-Mulher afirmou que: “Não dá para piscar os dois olhos ao mesmo tempo…se a gente fizer isso tem retrocesso”. Ela se referiu ao fato de as mulheres unidas permanecerem na exigência sobre o repasse do Fundo Eleitoral e também no esforço de conquistar espaços.
“O que fizemos no ano passado é a capacidade de sermos eleitos. O fundo foi decidido pelos tribunais, só que no ano passado o [então] presidente [do PSDB Nacional] Geraldo Alckmin deu total autonomia, conseguimos mais que dobrar a bancada”, ressaltou.
Questionada sobre a homenagem prestada pela Câmara de Vereadores de Sorocaba ao PSDB-Mulher, Yeda Crusius lembrou que o segmento é organizado e uma referência por reunir uma série de ações internos que o fazem ser diferenciado.
“São 20 anos, mas a grande importância de se ter um segmento organizado no partido, com regimento e plano de trabalho, tudo direitinho. A importância quando no ano passado, aplicando o que viemos aplicando o que viemos aplicando, tivemos a inovação de que uma parte do Fundo Eleitoral deve ser destinado 30% para as mulheres, nós somos a maior bancada federal, o PSDB.”
Yeda Crusius reafirmou que a participação das mulheres na política exige qualificação e capacitação. “O PSDB quer uma sociedade mais justa, menos violenta e mais igualitária, o PSDB tem trabalhado por isso. E isso passa pela participação das mulheres.”
A tucana ressaltou o que julga ser sua responsabilidade em relação ao PSDB e especificamente às mulheres.
“Eu tenho a responsabilidade de abrir as portas, para que [as mulheres] tenham condições de fazer o que querem fazer, e que não sofram tanto na questão doméstica. Fazer políticas públicas que promovam a mulher”, afirmou.