A cultura da amamentação acima dos três meses virou recomendação por sugestão do então ministro da Saúde, José Serra, em 2001. Na ocasião, ele sugeriu à Organização Mundial da Saúde (OMS) estender para, no mínimo, seis meses o período da mãe amamentar o bebê. A iniciativa virou recomendação no mês de agosto há 18 anos.
“Não há dúvidas sobre as propriedades do leite materno e sobre o fortalecimento do vínculo entre mãe e bebê durante a amamentação. Por isso, em 2001, sugeri a OMS a ampliação do tempo de aleitamento exclusivo de três para seis meses durante a Assembleia Mundial de Saúde”, afirmou o senador do PSDB de São Paulo nas redes sociais.
Dados
De acordo com especialistas, as vantagens da amamentação nos primeiros meses de vida são imensas, pois quanto mais a criança mamar no peito, mais protegida estará.
O bebê alimentado com leite materno tem as vias aéreas protegidas, assim como a capacidade funcional do trato gastrintestinal e dos rins da criança
Há levantamentos que indicam que crianças amamentadas têm menos chances de morrer por diarréia e doença respiratória.
Estudos, publicados no início dos anos 2000, mostravam tendência à redução na prevalência da desnutrição energético-proteica (DEP) no país, sobretudo, entre as crianças de 6 a 18 meses de idade, evidenciando a importância da alimentação para saúde e para o estado nutricional dessas crianças.
Para saber mais detalhes, leia aqui