As mulheres ainda têm muito o que avançar nos espaços políticos do país. A conclusão se sustenta na análise dos números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que mostram que elas ainda são minoria nos partidos políticos brasileiros e na representação no Congresso Nacional.
O PSDB fez, em 2018, a maior bancada feminina no Congresso Nacional. São nove deputadas federais: Tereza Nelma (AL), Mariana Carvalho (RO), Shéridan (RR), Mara Rocha (AC), Bruna Furlan (SP), Rose Modesto (MS), Bia Cavassa (MS), Edna Henrique (PB) e Geovania de Sá (SC), além da senadora Mara Gabrilli (SP).
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que o PSD, DEM e MDB são as legendas que menos possuem mulheres nos seus quadros. Na liderança, o PSD tem apenas 6% de representantes femininas, o DEM com 8% e o MDB registra 11%.
O PT e o PSOL, segundo a reportagem, são as legendas que mais reúnem mulheres nos seus quadros. O PT tem 46% e o PSOL 42%.
Para Flávia Biroli, da Associação Brasileira de Ciência Política, e professora da Universidade de Brasília (UnB), a baixa representatividade feminina é uma questão “estrutural”, obrigando à necessidade de reservar mais assentos para as mulheres.
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*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.