A baixa representatividade feminina no Congresso foi tema de ampla reportagem na revista Época desta semana. Dos 513 deputados federais, apenas 77 são mulheres e no Senado, dos 81 parlamentares, sete são do gênero feminino.
Apesar dos dados, é possível comemorar, pois em 2018, a bancada feminina aumentou em 51%. Porém, no Senado, o número se manteve praticamente inalterável: 13% do total de senadores são mulheres.
O PSDB é o partido que mais elegeu deputadas federais. São elas: Tereza Nelma (AL), Rose Modesto (MS), Mara Rocha (AC), Shéridan (RR), Mariana Carvalho (RO), Edna Henrique (PB), Bruna Furlan (SP), Geovania de Sá (SC) e Bia Cavassa (MS).
No Senado, foi eleita pelo PSDB Mara Gabrilli (SP).
Opiniões
Na reportagem, foram questionados vários temas e dos 77 questionários enviados às parlamentares, na Câmara, 51 responderam. A reportagem mostra os resultados gerais das respostas.
Segundo a revista, a maioria acredita que o presidente Jair Bolsonaro não é machista, não se vê como feminista e defende a criminalização da homofobia. Para 60% das entrevistadas, a legislação relacionada ao aborto deve ser mantida como está.
Apesar das divergências entre as integrantes da bancada feminina no Congresso, 27 projetos de interesse das mulheres foram aprovados, inclusive os que tratam de elevação das penas para os responsáveis por crime de estupro.
Feministas
A reportagem inclui ainda que organizações não governamentais (ONGs) defendem e pressionam pela adoção de mais medidas para conter a violência doméstica e abusos. A matéria informa que tal pressão tem efeitos distintos nos países e causa movimentos também diferentes.
No total, foram 16 páginas dedicadas às mulheres e à ação das parlamentares.
*Com informações da revista Época.