Em reunião do Secretariado Nacional do PSDB-Mulher, nesta quarta-feira (10), a presidente nacional do segmento, Yeda Crusius (RS), submeterá ao debate a iniciativa do presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, de criar uma comissão para elaborar o primeiro Código de Ética do partido, além de sugerir mudanças no Estatuto Nacional e propor a implantação de um sistema de ‘compliance’ na legenda.
Como integrante dessa comissão, que teve nesta terça-feira (9) a primeira reunião oficial, Yeda Crusius quer que o Secretariado Nacional do PSDB-Mulher apresente suas sugestões. Presidida pelo deputado Samuel Moreira (SP), essa comissão conta ainda com a participação do líder da bancada na Câmara, Carlos Sampaio (SP), a deputada Rose Modesto (MS), o senador Rodrigo Cunha (AL) e o secretário-geral do partido, Marcus Pestana (MG).
A comissão deverá apresentar para o Diretório Nacional do PSDB uma proposta sobre os três temas definidos por Alckmin até o dia 20 de maio, para que tudo possa ser aprovado pela convenção nacional do partido, ainda sem data fechada. Será aberto um prazo de cinco dias para apresentação de emendas.
ESTRATÉGIA PARA EVITAR RETROCESSOS
A presidente do PSDB-Mulher também pretende fazer um balanço das eleições nos diretórios municipais e definirá a estratégia das tucanas para as eleições nos diretórios estaduais e nacional. Também deverá ser designado um grupo de trabalho para discutir a sucessão também dentro do PSDB-Mulher.
Também será aberto espaço para a discussão dos projetos que estão tramitando no Congresso Nacional que são prioritários para o PSDB-Mulher e identificado os riscos de retrocesso. Por isso mesmo é que Yeda Crusius divulgou nesta terça-feira (9) uma nota oficial se posicionando contra a aprovação do Projeto de Lei 1256/2019, que entrará na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira (10) e propõe o fim da cota de 30% das candidaturas femininas nas eleições proporcionais.
Reportagem Adriana Vasconcelos