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Tucanos defendem que nova Previdência seja justa e combata privilégios

Os deputados do PSDB estão analisando ponto a ponto a proposta de reforma da Presidência entregue pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso na quarta-feira (20). Os tucanos defendem que as mudanças no sistema previdenciário façam justiça social e ajudem o país a equilibrar suas finanças. Pelas redes sociais, os parlamentares estão recebendo sugestões da sociedade e destacando itens da proposta que defendem ou discordam.

Na avaliação do deputado Eduardo Barbosa (MG), o momento agora é de se debruçar sobre o texto para avaliar os pontos positivos e os negativos e então apresentar sugestões.

Diante da importância da proposta, a deputada Shéridan(RR) quer construir seu voto junto com os cidadãos de Roraima. A tucana afirma que a reforma precisa “acabar definitivamente com todo e qualquer tipo de privilégio e promover, de fato, justiça social”.

Para isso, a tucana convidou a população do estado a entrar em contato com sua assessoria para enviar sugestões e dar sua opinião em relação ao texto. A parlamentar quer promover rodadas de conversa para definir, de acordo com a vontade do povo de Roraima como se posicionará em relação a cada ponto da matéria.

Os deputados Lucas Redecker (RS) e Vanderlei Macris (SP) lembraram que há um consenso entre os parlamentares e a sociedade de que a reforma precisa ser feita, “pois o país corre o risco de quebrar”, como lembrou Redecker. Mas é fundamental que a sociedade participe, dê sugestões e apresente propostas, como reforçou Macris.

De acordo com Eduardo Cury (SP), os números do atual sistema precisam ser de conhecimento público e não pode restar dúvida na sociedade de quais são os problemas da área. “Para enfrentar o gravíssimo problema da Previdência o primeiro passo é transparência total dos números, mostrando onde estão todos os gargalos. A partir daí, sim, a sociedade decidirá quais os caminhos são necessários”, disse.

PROFESSORES

A deputada Rose Modesto (MS) reforçou a necessidade de uma discussão exaustiva a partir de agora, mas apontou questões que considera cruciais na reforma. Em relação aos professores, por exemplo, a tucana discorda que seja estabelecida uma idade mínima para aposentadoria dos docentes independentemente de gênero. Pelo texto do governo, essa idade é 60 anos.

“Defendo que homens e mulheres sejam tratados de forma diferente em relação a essa questão da idade mínima, também sobre o tempo de contribuição para a aposentadoria, que era de 25 anos e hoje passa para 30 anos. O professor precisa ter um tratamento diferenciado por tudo que representa, pois trata-se de uma profissão onde há enorme desgaste físico, emocional e mental. Precisamos ter um olhar de justiça”, explicou.

*Do PSDB na Câmara

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