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Mara Gabrilli comemora eleição da primeira mulher presidente da CCJ

Eleita, nesta quarta-feira (13), a primeira mulher presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB), recebeu as boas vidas da também senadora Mara Gabrilli (SP). A tucana comemorou a presença de uma mulher em um cargo tão disputado e destacou a importância da CCJ na Casa.

“Cada vez mais as mulheres estão ocupando espaços que nunca ocuparam. São portas que se abrem e não mais se fecham. A presidência da CCJ é muito simbólica por se tratar da principal comissão do Senado, uma Casa conhecida por tradições conservadoras e que ainda apresenta um baixo número de senadoras entre os 81 parlamentares”, disse.

Em seu discurso de posse, Simone Tebet agradeceu o apoio do PSDB e ressaltou o ineditismo de uma mulher na presidência do colegiado. “Se andarmos nesse corredor e analisarmos o painel de ex-presidentes, poderíamos nos espantar e dizer Constituição, cidadania e justiça são substantivos masculinos? — questionou, acrescentando que mulheres ainda são minoria na política.

A emedebista também fez uma reverência às brasileiras durante sua fala. “Hoje, está sentada aqui a mulher brasileira, a mulher mais simples, a mulher letrada, a mulher mãe e a mulher política na sua essência — afirmou a senadora ao assumir a cadeira.

A senadora Mara Gabrilli concordou com a opinião de Simone Tebet e acredita que a ascensão das mulheres no Congresso continuará pelos próximos anos. “Com uma mulher na presidência da CCJ temos a garantia de um olhar feminino pautando projetos de grande relevância para o país. Desde já, desejo que a Simone faça um excelente trabalho nessa comissão”, completou.

A CCJ tem 27 membros, um terço da composição do Senado. Ela é responsável por opinar sobre a legalidade e a constitucionalidade dos projetos e por opinar sobre os recursos apresentados contra decisões da Presidência da Casa. Também é a comissão encarregada de sabatinar e dar parecer sobre indicações de ministros do Supremo Tribunal Federal e do procurador-geral da República.

Reportagem Tainã Gomes de Matos 

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