A candidatura de Yeda Crusius para a presidência do PSDB foi destaque no jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (14). Governadora do Rio Grande do Sul entre 2007 e 2010, a deputada federal gaúcha teve o nome lançado pela senadora eleita Mara Gabrilli (PSDB-SP) diante do resultado bem sucedido de Yeda Crusius à frente do PSDB-Mulher. A despeito da redução da bancada federal do PSDB na Câmara, o número de deputadas federais do partido cresceu nada menos do que 60%. Isso sem falar na eleição de Mara Gabrilli para o Senado e o crescimento de 30% da bancada feminina do PSDB nos estados.
“Fui convencida pelas minhas companheiras depois do sucesso que nós, mulheres, tivemos na eleição de 2018”, admitiu Yeda ao jornal.
De acordo com o jornal, a ascensão das mulheres do PSDB contrasta com o desempenho geral do partido, que perdeu 20 cadeiras na Câmara, além de ter tido o pior resultado de sua história na corrida presidencial. “Por isso costumo dizer que fizemos uma pequena revolução”, afirmou Yeda.
A tucana explicou ao Valor que iniciará sua campanha a partir de fevereiro, depois da eleição na mesa diretora da Câmara. Até lá, ela pretende acertar agendas com o governador de São Paulo, João Dória, e o atual presidente do PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin. Aliás, nesta quarta-feira (16), Yeda recebeu em Brasília representantes da fundação alemã Konrad Adenauer, uma das principais parceiras do PSDB-Mulher na capacitação das candidatas tucanas que disputaram as eleições no ano passado. O secretário-geral da KAS, Gerhard Whalers, gostaria de se reunir com Alckmin, Yeda e outros dirigentes nacionais do PSDB, em março próximo, quando vier ao Brasil participar de uma reunião anual com todos os representantes da KAS nas Américas.
Yeda diz que, como presidente do PSDB, gostaria de trabalhar para “pacificar a legenda, restituir a democracia interna e construir um novo programa partidário”.
*Com informações do Valor Econômico