Ícone do site PSDB-Mulher

COP24: países definem regras para implementar Acordo de Paris

A Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP24) reuniu os representantes de mais de 150 países, em Katowice, na Polônia, para definirem executar uma série de regras que permitem a implementação do Acordo de Paris. Com a adoção das regras a partir de 2020, as nações signatárias deverão trabalhar juntas para enfrentar o aquecimento global sob o Acordo de Paris.

A primeira secretária da coordenação executiva do PSDB-Mulher, Angela Sarquiz (RS), elogiou a iniciativa e reiterou a importância de todos os países se unirem para a preservação do meio ambiente.

“É fundamental que as nações se juntem e se comprometam verdadeiramente em relação ao aquecimento global. Estamos sentindo na pele as alterações do clima com as tempestades e enchentes que todos os verões pioram. É necessária uma providência”, disse.

De acordo com as medidas aprovadas, todas as nações, incluindo os países em desenvolvimento, devem detalhar os esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O primeiro relatório deve ser apresentado até o final de 2024.

Para Angela Sarquiz, é preciso que a sociedade tome conhecimento dos acordos para que as decisões sejam fiscalizadas e os resultados comprovados. “Eu vejo a necessidade de ampla divulgação desses compromissos para que  sejam fiscalizados e cobrados das autoridades”, completou.

Outra decisão é que as nações industrializadas informem às Nações Unidas a ajuda financeira que planejam fornecer aos países em desenvolvimento. Esses relatórios devem ser apresentados a cada dois anos. Este item ainda pode ser modificado.

COP25

O Chile será o país-sede da COP25, marcada para o período de 11 a 22 de novembro de 2019. Inicialmente, a conferência estava prevista para ocorrer no Brasil. Mas o governo brasileiro abriu mão da organização do evento por “restrições fiscais e orçamentárias”. Em sua conta no Twitter, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou ontem (15) que sua administração abriu mão de sediar “a Conferência Climática Mundial da ONU pois custaria mais de R$ 500 milhões ao Brasil”.

Reportagem Tainã Gomes de Matos com informações da EBC 

Sair da versão mobile