A presidente de honra do PSDB-Mulher, Solange Jurema (AL), representou o secretariado durante a Reunião do Fórum de Mulheres de Instâncias de Partidos, nesta quarta-feira (28), na Câmara dos Deputados. Mulheres de várias siglas analisaram os avanços legislativos diante dos resultados das eleições 2018, os projetos elencados como prioritários, as projeções para as eleições de 2020 e os critérios adotados por cada partido para a distribuição dos 30% do Fundo Eleitoral destinados às candidaturas femininas.
A recém-eleita deputada federal, Tereza Nelma (Al) e a assessora jurídica do segmento, Luciana Loureiro (DF), também prestigiaram o evento que fez parte da visita guiada ao Congresso Nacional destinada às parlamentares eleitas no último pleito.
“Essas reuniões são muito importantes para fortalecermos a união suprapartidária em prol das mulheres na política. Aqui nós podemos compartilhar ideias e projetos para que, de fato, a vida das brasileiras melhore.”, disse Solange.
Tereza Nelma enfatizou a importância dos 30% do Fundo Eleitoral para sua eleição e a importância de todas as mulheres se informarem sobre as pautas femininas de cada partido.
“A nossa pauta é muito extensa. Hoje eu só sou deputada federal pelos 30%. Não é fácil. Nós precisamos de ajuda não só no momento de campanha, nós precisamos saber sobre nós.”, completou.
A tucana também sugeriu que a linguagem das deputadas para a população seja simplificada para atingir as brasileiras de todas as classes sociais. “Nós temos que falar a linguagem do que vivemos no dia a dia. Lei nós já temos muitas. A maria da penha é a bíblia da mulher, mas precisamos de mais;”, acrescentou.
Durante o fórum, as participantes sugeriram encaminhar um pedido de audiência em que as 77 deputadas eleitas solicitam ao governo de transição para garantir que a Secretaria Nacional das Mulheres ou Ministério sejam mantidos.
A cumplicidade entre as eleitas foi novamente reforçada por Tereza Nelma que destacou a necessidade de preparação para as próximas eleições. “Somos 77 mulheres, nós podemos nos unir muito e respeitar cada estado com sua peculiaridade. A gente tem que se fortalecer porque vem 2020 e 2022 nós temos que discutir a partir de hoje.”, concluiu.
Reportagem Tainã Gomes de Matos