Foi lançada nesta terça-feira (23), em São Paulo, a ‘Academia de Liderança’ das Mulheres do Agronegócio. Trata-se de uma iniciativa conjunta da Corteva Agriscience – divisão agrícola da DowDuPont – , da escola de negócios Fundação Dom Cabral e da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), que identificaram a demanda em uma pesquisa feita junto a quatro mil mulheres de 17 países, incluindo o Brasil.
Ter treinamento em tecnologia e mais educação acadêmica foram algumas das sugestões dadas por quase 80% das entrevistadas como um dos caminhos para enfrentar a desigualdade de gênero no campo.
Com início previsto para fevereiro de 2019, o programa de treinamento terá oito meses de duração e, nessa primeira edição beneficiará 20 mulheres proprietárias de pequenas, médias e grandes fazendas, de diferentes regiões do país e culturas.
O treinamento será dividido em três módulos de estudo, com duração de 24 a 32 horas. O primeiro módulo será em São Paulo e focará em liderança e práticas de gestão. O segundo acontecerá em Brasília e abordará assuntos regulatórios e relacionados a ciências políticas. O terceiro módulo tratará sobre sustentabilidade e novas formas de governança e será realizado em Nova Lima (MG).
Ainda está prevista visita de parte do grupo a uma fazenda nos Estados Unidos que é modelo em gestão. A pretensão é que no segundo ano o programa se amplie para 300 mulheres, com mais conteúdo à distância. “O modelo não está fechado ainda, pode ser que tenhamos uma parte dos estudos online e outra presencial, mas não será superficial. O que sabemos é que 20 pessoas é pouco”, disse Ana Cerasoli, diretora de Marketing na América Latina da Corteva.
*Com informações do site Terra