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Organizadora do grupo “Mulheres contra Bolsonaro” é agredida no Rio

Na noite da última segunda-feira (24), uma das administradoras do grupo “Mulheres Contra Bolsonaro” foi agredida no Rio de Janeiro. Dois homens não identificados a esperavam na porta de casa por volta das 20h15, um deles portando uma arma de fogo. Outro homem estava no volante de um táxi. O celular que a vítima carregava foi levado.

“Um deles saiu de trás de um carro e me deu um soco. Eu me agachei no chão e comecei a gritar por socorro. Então levei uma coronhada na cabeça”, contou a vítima que, por medidas de segurança, foi identificada somente por Maria. Ela também afirmou que estava sendo ameaçada nas redes sociais, devido a sua militância.

Muitas mulheres já alegaram agressão verbal desde que começaram a participar do grupo no Facebook. A página na rede social já tem cerca de 3 milhões de participantes. Figuras públicas também declararam que passaram a sofrer ameaças após se posicionarem a favor do movimento contra Bolsonaro.

Pesquisa do Ibope confirma a alta rejeição feminina a Bolsonaro: 54% das mulheres declaram que “de jeito nenhum” votarão no candidato do PSL.

A socióloga Alessandra Maria Terra Faria alerta sobre a importância da luta contra a violência, independente de ideologia: “Não se trata de uma questão de direita ou esquerda, mas de marco civilizatório; em todo o mundo, pessoas de direita e de esquerda combatem a violência contra a mulher”.

*Com informações do Estadão

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