Nesta quarta-feira (1º), os deputados Célio Silveira (GO) e Shéridan (RR) destacaram a chegada do Agosto Dourado, mês do aleitamento materno. Na última semana, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha que integra a Semana Mundial de Amamentação, que vai até o dia 7 deste mês, organizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Célio destacou que o Brasil faz parte dos 150 países que participam dessa mobilização promovida pela OMS. Ele apontou o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho. “Eu apoio essa campanha, pois o leite materno é o alimento mais completo, equilibrado e ideal para o bebê”, escreveu.
Shéridan foi relatora do projeto que deu origem à lei do Agosto Dourado (Lei 13.435/17). Segundo ela, o intuito dessa legislação é promover todos os anos, durante o mês de agosto, campanhas intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre o aleitamento. A tucana reforça a amamentação como um fator que contribui para reduzir os índices de mortalidade infantil, além de trazer muitos benefícios para os bebês e suas mães. “Leite materno é o amor que alimenta”, declarou.
Em sua relatoria, a parlamentar apontou a importância de utilizar a iluminação de prédios públicos como forma de chamar a atenção da sociedade para a campanha, como no Outubro Rosa e no Novembro Azul.
A deputada ressalta o quão importante é o aleitamento materno para a saúde infantil. “É inegável e indiscutível que o aleitamento materno fortalece vínculos entre mãe e filho. Já está comprovado cientificamente que o leite materno até os 6 meses de vida é muito importante para o bom desenvolvimento da criança”, disse.
Semana Mundial da Amamentação
A iniciativa do governo federal visa conscientizar mães, familiares e empresas sobre o aleitamento materno e a forma como deve ser realizado. Segundo o representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Joaquín Molina, a amamentação protege o bebê, funcionando como uma primeira vacina. Além disso, é o único alimento de que ele precisa.
“O leite materno é um recurso natural capaz de preservar e melhorar a saúde, combater a pobreza e as desigualdades, melhorar a produtividade no trabalho, empoderar as mulheres e proteger a biodiversidade”, afirmou Molina.
Segundo a entidade, o aleitamento materno poderia salvar a vida de mais de 820 mil crianças com menos de cinco anos de idade e 20 mil mulheres a cada ano. Além disso, poderia também adicionar um valor estimado de US$ 300 bilhões por ano na economia global.
O Ministério da Saúde apontou que as principais causas da dificuldade em manter o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê são: o posicionamento incorreto, insegurança quanto à quantidade de leite produzido e introdução de mamadeiras e chupetas, entre outros.
*Do PSDB na Câmara / Fotos: Alexssandro Loyola