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PSDB-Mulher celebra decisão histórica do partido de destinar 30% de recursos do Fundo Eleitoral para as mulheres

Em clima de celebração, a bancada feminina compareceu em peso à reunião da Executiva Nacional do PSDB, nesta terça-feira (26), em Brasília, na qual o pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, anunciou a decisão histórica de destinar 30% dos recursos do Fundo Eleitoral para as candidaturas femininas. A resolução do partido com os critérios para aplicação dos recursos financeiros foi aprovada por unanimidade, assegurando o benefício para as candidaturas femininas. O PSDB foi o primeiro partido acatar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A meta do PSDB-Mulher é dobrar suas bancadas federal e estaduais nas próximas eleições.

Ao lado da presidente do PSDB-Mulher, deputada federal Yeda Crusius (RS), Alckmin submete a resolução à Executiva Nacional. A decisão foi comemorada pelas tucanas presentes, que, na primeira fila, vibraram e aplaudiram de pé.

“O PSDB é o primeiro partido a reconhecer que a legislação dos 30% do Fundo Eleitoral, criado para as eleições de 2018, deveria ser assumido pelo partido. Teremos 30% das vagas de candidatos nas eleições proporcionais, 30%  do Fundo Eleitoral e do tempo de televisão. O Geraldo já havia nos dado esse apoio informalmente. Agora, nós da Executiva assinamos esta medida, que é uma revolução para a política brasileira”, celebrou a presidente do PSDB-Mulher.

Yeda Crusius afirmou que o trabalho realizado pelo PSDB-Mulher ao longo dos seus 20 anos de existência foi finalmente reconhecido. Ela aproveitou a ocasião para reforçar o apoio à pré-candidatura de Alckmin.

“Geraldo saiu na frente. Nosso trabalho tem seu ponto de reconhecimento. Eu estou muito feliz. Agora, não apenas por esse reconhecimento que Geraldo faz das leis que levam o Brasil para a frente, ele também desponta como o grande nome para a política brasileira, ele nos diz que é possível fazer melhor, é possível ir adiante, é possível fazer mais”, acrescentou.

Para a presidente de honra do PSDB-Mulher, Solange Jurema,  a nova determinação da Justiça Eleitoral ainda não surtirá o efeito esperado nas eleições deste ano.

“Isso é uma caminhada de muitos anos, pelo menos 50 anos de briga para um resultado como esse. A história é mais lenta do que nosso desejo. Nessas eleições vamos ver as primeiras consequências, mais ainda nas próximas eleições, quando já estaremos preparadas, nos articulando com antecedência e atraindo mais mulheres. Agora elas terão certeza de que tem chances de serem eleitas”, pontuou.

Uma das fundadoras do PSDB-Mulher e 3ª vice-presidente, Lêda Tamega (DF), enfatizou o trabalho que as candidatas terão daqui para frente. Na sua opinião, as mulheres agora terão chances reais de competir em pé de igualdade com os homens.

“Foi uma confraternização que nos encheu de alegria, saudade e esperança. Agora nós temos muito a fazer, o Alckmin está com um projeto, com ideias que só avançam aquilo que o PSDB começou no tempo do FHC. Isso aqui é uma alegria, a grande notícia que tivemos hoje, foi uma conquista grande. Conseguimos unificar os pensamentos e ter, merecidamente, nossos 30%.”, acrescentou.

A deputada federal, Geovania de Sá (SC), também prestigiou o evento e reconheceu que o partido está mudando a postura em relação aos temas ligados à igualdade de gênero.

“Foi uma grande conquista o anúncio do pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, com o bom olhar e carinho que ele tem com todas as mulheres do Brasil, e também por reconhecer a importância da representatividade dessas mulheres. Sabemos que agora, isso vai motivar e animar as tucanas a irem para as ruas, serem eleitas e incorporar nosso Parlamento”, comemorou.

Emocionada, a deputada federal Mara Gabrilli (SP) também se manifestou sobre a decisão histórica do PSDB. “Isso mostra que o partido está querendo dar um rumo novo para história, está abrindo as portas. Estamos no século XXI! Precisamos de mulheres, precisamos de diversidade”, disse.

Mara também ressaltou que 52% do eleitorado brasileiro é composto por mulheres e que o partido deve alinhar-se  à sociedade para que a democracia seja de fato estabelecida.

“O PSDB sempre teve fama de ser machista. É como se o partido tivesse revisto seus conceitos e reconhecido que temos um eleitorado de 52% feminino. Temos que estar de acordo com a voz da população. Foi um gesto muito importante para o Brasil”, avaliou a deputada.

A vereadora de Goiânia, Dra. Cristina Lopes (GO), elogiou a iniciativa do partido e destacou o ineditismo da abundância de recursos para as candidaturas femininas. “Agora é uma obrigatoriedade, não há como retroceder,  e o partido de maneira muito democrática , muito justa já lança a sua resolução  e com certeza as mulheres terão mais força  e possibilidade de alcançar uma vitória”, concluiu.

A ex-deputada estadual e integrante da Executiva Nacional do PSDB-Mulher, Terezinha Nunes (PE), classificou a decisão como uma “revolução” e está confiante de que o partido vai se comprometer com a ampliação de espaços para as mulheres.

“Foi nota 10 para as mulheres, o PSDB é o primeiro partido no pais a reconhecer os 30% dos recursos para as campanhas eleitorais para mulheres, isso é uma revolução. Tem muitos partidos lutando no Congresso para mudar essa decisão, mas o PSDB já resolveu, esses recursos são para as mulheres, ninguém pode mexer nisso”, completou.

Para a 1ª tesoureira do PSDB-Mulher, Cecília Otto (AM), a decisão demonstra que o partido leva a sério as tucanas  que compõe seu quadro. “Foi extremamente positiva porque além de garantir a nossa candidatura para majoritárias  e deputadas federais nós temos a certeza da candidatura das proporcionais. Eu acredito em um resultado surpreendente nas próximas eleições porque uma das maiores preocupações era justamente o investimento nas campanhas e agora vamos ter um investimento certo, limpo e totalmente  assegurado”, concluiu.

 

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