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PSDB Mulher apoia juízas que denunciaram machismo no Judiciário

Denúncias de um grupo de juízas obrigaram a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) a abordar o machismo dentro do Judiciário brasileiro. Mais de 30 juízas pediram o desligamento da instituição, que é a maior entidade da classe da magistratura, pela baixa representatividade feminina no 23º Congresso Brasileiro de Magistrados.

A baixa representatividade feminina está se tornando cada dia mais incômoda para as mulheres em todos os campos, como ressalta a coordenadora jurídica do PSDB-Mulher do Distrito Federal e advogada, Luciana Loureiro (PSDB-DF).

“As mulheres estão sempre presentes nas associações, em muitas, somos mais de 50%. Cada vez mais estamos procurando reclamar nosso espaço, e isso não é só dentro dessas instituições, em partidos políticos e demais áreas também, queremos andar lado a lado com os homens”, destacou a tucana.

Dos 28 palestrantes citados na programação do evento, haviam apenas duas mulheres, que não eram magistradas – entre elas, a Procuradora-Geral da República Raquel Dodge. Luciana observou que a ausência de mulheres em grandes eventos é algo visto em diversas associações.

“Somos grande parte das instituições e, quando chegam congressos, palestras e grandes reuniões, não há mulheres nas bancadas. A própria OAB é assim, lutamos constantemente por mais espaço e visibilidade”, pontuou a coordenadora.

Em resposta, a AMB comentou que a decisão das juízas foi “precipitada”, enquanto o presidente da associação, juiz Jayme de Oliveira Neto, não se posicionou a respeito. A instituição dos magistrados possui, ao todo, 13.900 associados, sendo 4.500 mulheres, e afirmou em nota que é contrária e repudia todo e qualquer tipo de preconceito, e que a programação do congresso ainda está sendo construída.

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