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Pautas em favor da mulher são debatidas por Países de Língua Portuguesa

O combate à violência contra a mulher e a promoção da igualdade de gênero foram temas de reunião de representantes da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que aconteceu esta semana na Câmara dos Deputados.

A 3ª vice-presidente do PSDB-Mulher, Lêda Tâmega (PSDB-DF), enfatizou que a união dos países cujo português é a língua mãe é importantíssima para que avanços possam ser promovidos no que diz respeito aos direitos da mulher.

“Essa troca de experiências, informações, avanços, é algo essencial. Vamos apresentar e analisar estatísticas, entender o que precisa ser feito, o que é urgente. O maior destaque do Brasil no que diz respeito à legislação em favor da mulher é a Lei Maria da Penha, mas a sua assistência é falha”, destacou Lêda.

A tucana destacou o compromisso firmado pelos países participantes da 4ª Conferência Mundial sobre a mulher, indicando, contudo, que pouco se avançou desde então. “Os países tem procurado responder ao compromisso de otimizar as políticas para mulheres, muito se avançou, mas não o suficiente. As mulheres de todo mundo despertaram, precisamos garantir nossos direitos”, alertou a 3ª vice-presidente.

Os deputados trabalharam na composição de uma declaração sobre os assuntos abordados, que deve ser levada à plenária da assembleia, que acontecerá em Cabo Verde no mês de junho. Nele, estarão contidas estratégias previamente estabelecidas em 2017 para o fim da violência e para a otimização da participação feminina na política e nos meios de comunicação.

Formam a assembleia parlamentar países que incorporam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que reúne Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor-Leste.

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