Na semana em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a presidente de honra do PSDB-Mulher, Solange Jurema, destacou que a data é emblemática. Para ela, este é um momento de reflexão a respeito das conquistas já alcançadas, e também tempo de se pensar naquilo que ainda falta avançar na luta pelos direitos da mulher.
A tucana lembrou que a data homenageia centenas de operárias que morreram queimadas por policiais em uma fábrica têxtil em Nova York, Estados Unidos, em 1857, e também ressaltou que a luta feminina foi além e ganhou novas proporções em todo o mundo.
“Não é mais um dia marcado pela tragédia das mulheres que morreram, hoje em dia também é uma data de comemoração e reflexão. De 2017 para cá, nós notamos que a pauta da mulher tomou uma importância internacional, foi dado visibilidade a assuntos que sempre existiram e eram abafados”, ressaltou.
Campanhas
Solange Jurema destacou a luta contra o assédio e a importância das denúncias realizadas pelas artistas de Hollywood no intuito de expor a gravidade e as dimensões do assunto. “É importante lembrar que não é cantada, é uma situação de poder que constrange aquela que está sendo assediada. Todas as mulheres já sofreram de um chefe, professor, diretor, de alguém que as intimide”, pontuou.
A tucana destacou ainda que campanhas como o “Não é Não”, que ganhou força no Carnaval, empoderaram o direito da mulher de impor sua vontade. “Na ótica masculina, um ‘não’ é um talvez, um charme”, lembrou a tucana, ao ressaltar que hoje, as mulheres estão firmes no que querem em todos os âmbitos. “É um momento rico do afloramento dos problemas que sempre existiram e eram escondidos embaixo do tapete”, completou.
Eleições
A presidente de honra aproveitou o momento para enfatizar que, as reflexões propostas em março devem colaborar para que novas candidatas apontem nas eleições de 2018. “Tenho a esperança de que esse momento e o fato de estar escancarado que nem sempre os homens nos representam possa refletir muito no âmbito político”, comentou.
Apesar de as mulheres representam a maioria da população brasileira, o Brasil ocupa apenas a 115ª posição no ranking mundial de presença feminina no Parlamento, segundo análise do Projeto Mulheres Inspiradoras (PMI).
“Precisamos de maior participação feminina, precisamos de mais voz, de gente que exponha nossas necessidades e nos coloque na pauta brasileira”, concluiu Solange Jurema.