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Teresa Bergher teme que população sofra com a crise no Rio

Preocupada com as finanças do Rio de Janeiro, a vereadora Teresa Bergher (PSDB-RJ) disse que o prognóstico para o próximo ano não é nada favorável. “As projeções municipais para o ano de 2018 são bastante preocupantes. O ano de 2017 termina financeiramente muito mal”, disse.

Teresa Bergher lembrou que havia uma previsão de arrecadação de R$ 29 bilhões, porém o ano de 2017 será encerrado com menos de R$ 25 bi. “Aprovamos na Câmara um orçamento fictício, com a mesma previsão de 2017, que dificilmente se concretizará, mas a distribuição de verbas para as diversas áreas não levou em consideração essa possibilidade ou quase certeza”, desabafou.

A tucana está apreensiva com os serviços básicos que devem ser oferecidos à população do Rio e que ela teme não ter qualidade alguma. “Para nossa apreensão vamos iniciar o ano com bilhão de déficit. Infelizmente não tenho dúvidas que os serviços essenciais como educação e saúde, entre outros, serão piores que em 2017”, afirmou.

Acordos

Em novembro, a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Caixa Econômica Federal assinaram um empréstimo, no valor de R$ 200 milhões, para o município reformar cerca de 150 escolas.

Na ocasião, a União deu aval ao empréstimo de R$ 2,9 bilhões do banco BNP Paribas ao governado do estado. Os valores, que devem ser liberados em três dias úteis, serão utilizados para pagar salários atrasados de servidores.

A autorização para o empréstimo foi oficializada em um ato com a participação do presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Anteriormente, foi assinado um acordo que contempla um ajuste total de R$ 63 bilhões até o fim de 2020, mediante uma série de contrapartidas para reduzir gastos.

*Com informações do G1.

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