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“A mulher e o poder” , por Francineti Carvalho

Francinete Carvalho discursa no 10º Encontro Nacional do PSDB Mulher em Brasília. DF, 08/12/2017 - Foto George Gianni/ObritoNews

Muitas foram as conquistas femininas, porém as mulheres ainda enfrentam a desigualdade e a violência. Entretanto, em nenhum âmbito da vida social a participação de mulheres e homens é tão desigual como no exercício do poder. A participação das mulheres na política institucional , ou seja, à frente dos sindicatos, partidos políticos ou em cargos eletivos ainda é tímida.

Porém, não podemos deixar de reconhecer que tivemos muitos avanços, como a instituição do direito de votar e de ser votada.

Hoje temos mulheres governando estados e municípios do nosso país, mas ainda com todos os avanços,  nós, mulheres, ainda sofremos com o preconceito e a opressão quando decidimos fazer política não como coadjuvantes, mas como protagonistas da história.

Muito ainda há para ser modificado para garantir a igualdade de gênero. É preciso pensar e garantir políticas públicas que levem ao empoderamento  de mulheres  e a discussão da divisão do poder na família e na sociedade.

Não basta a política de cotas partidárias, pois o resultado das últimas eleições mostrou que as cotas não são suficientes para mudar essa realidade.

A luta de mulheres que não tiveram medo de se expor, avançar, desbravar e ousar contribuiu muito para que hoje em nosso país fosse conquistada a  participação feminina  na iniciativa privada, na justiça e na política dividindo com os homens os espaços de poder.

Porém nós, mulheres, que ocupamos o espaço de poder, sabemos quantos e quais são os entraves que impedem que outras mulheres participem da política. A falta de acesso a direitos, como uma creche digna para matricular os filhos e o preconceito enfrentando dentro da própria família faz com que muitas mulheres acreditem que “a política é coisa para os homens”.

A nós, homens e mulheres que pensamos e desejamos políticas públicas justas e igualitárias cabe a honrosa tarefa de lutar por uma sociedade justa e democrática onde não haja predomínio da força, do preconceito e da violência e sim da igualdade de direitos para todos. Sigamos  em frente!

*Francineti Carvalho é presidente do PSDB-Mulher do Pará.

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