O Fórum Econômico Mundial de 2018, em janeiro, em Davos (Suíça), será co-presidido apenas por mulheres, sete no total. Elas vão orientar a discussão sobre os entraves globais para o desenvolvimento do mundo. Estarão presentes ainda empresários, ministros, presidentes de Bancos Centrais, diretores do Fundo Monetário Internacional (FMI), representantes do Banco Mundial, entre outras instituições internacionais.
As sete mulheres são Sharan Burrow, secretária-geral da Confederação Sindical Internacional, com sede na Bélgica; Fabiola Gianotti, diretora-geral da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), em Genebra; Isabelle Kocher, CEO da ENGIE, empresa de energias; Christine Lagarde, Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional; Ginni Rometty, Presidente e CEO da IBM; Chetna Sinha, Fundadora e Presidente da Fundação Mann Deshi, na Índia; e, por fim, Erna Solberg, Primeira-ministra da Noruega.
Em 2018, o tema será a criação de um futuro compartilhado em um mundo fragmentado. Em 2017, pouco mais de 20% dos 3.000 participantes do encontro eram do sexo feminino.
A desigualdade está presente também na baixa participação de mulheres em posições de comando. Atualmente, elas ocupam 5,2% dos cargos de CEO das 500 empresas que compõem o índice S&P 500, formado por ações de grandes empresas cotadas em duas das principais bolsas de valores do mundo, Nyse e Nasdaq.
*Com informações dos sites Nexo e Observador.