Os Parlamentos dos Estados Unidos e do Reino Unido discutem a onda de acusações de assédio sexual que passou a dominar a pauta nos dois países. Em ambos, há denúncias que entre as vítimas estão deputadas que contam terem sido abordadas por colegas parlamentares. As acusações causam repercussões e ações.
Nos Estados Unidos, em decorrência das denúncias de uma deputada e três ex-deputadas, o presidente da Câmara, Paul Ryan, e outros parlamentares pediram que haja capacitação obrigatória para os legisladores e seus funcionários, e que sejam tomadas outras medidas disciplinares para combater o problema no Capitólio.
No Reino Unido ocorre situação semelhante relacionada às denúncias de assédio sexual no Parlamento. A primeira-ministra do país, Theresa May, defendeu uma nova “cultura do respeito” na vida pública.
Em uma palestra para industriais britânicos, a chefe de governo afirmou que “homens e mulheres devem ser livres para trabalhar sem medo e sem ameaças de abusos, bullying e intimidações”. May ainda acrescentou que o Partido Conservador adotou um novo “código de conduta” para combater casos de assédio.
No fim de outubro, um dossiê anônimo acusou cerca de 40 parlamentares conservadores de “comportamentos inapropriados”, incluindo o ex-secretário de Defesa Michael Fallon, que renunciou ao cargo por um episódio envolvendo a jornalista Julia Hartley-Brewer.
*Com informações da Agência Globo, da Istoeonline e da agência
Ansa.