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Rock in Rio 2017 é palco de protestos

O Rock in Rio 2017, no Parque Olímpico no Rio de Janeiro, foi encerrado depois de uma série de manifestações contra a chamada “cura gay”, a demarcação de terras, corrupção, discriminação e preconceito.

Os artistas brasileiros lideraram os protestos. A modelo Gisele Bündchen, ao lançar a plataforma Believe.Earth, que promove ações socioambientais, defendeu um esforço coletivo por um mundo melhor.

O pedido pela demarcação de terras ganhou força nas apresentações da norte- americana Alicia Keys, quando a líder indígena Sônia Guajajara subiu ao palco e disse que a “mãe de todas as lutas, é a luta pela mãe Terra”.

As cantoras Ana Cañas e Karol Conka militaram pela diversidade, direitos de minorias e contra a “cura gay”.

O conflito na Rocinha também repercutiu. Nascido e criado na comunidade, o vocalista da banda Sinara, Luthuli Ayodele, se disse “muito triste” com a situação.

Os artistas Alceu Valença e Geraldo Azevedo, Elba Ramalho apelaram por um mundo novo com florestas preservadas, sem discriminação e corrupção.

Desde sua idealização, em 1985, o Rock in Rio é palco de manifestações como essas. Naquele ano, Cazuza cantou “Pro Dia Nascer Feliz”, abraçado a uma bandeira do Brasil, comemorando a eleição de Tancredo Neves.

O ato seria relembrado na edição de 2013, em tributos ao cantor e a Raul Seixas.
*Com informações da Folha de S. Paulo.

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