Ao visitar o Museu do Futebol em São Paulo, no fim de semana, a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) destacou o planejamento, realizado pela Secretaria de Cultura, para que pessoas com deficiência tenham amplo acesso ao local. Ela também elogiou o incentivo para que pessoas com deficiência sejam empregadas no museu.
“Fui conhecer o projeto educativo Deficiente Residente, que teve início em 2010. Segundo a coordenadora do Núcleo Educativo, Ialê Cardoso, que me fez esse convite tão bacana, o projeto foi pensado porque perceberam que para ser, de fato, um museu acessível não se deveriam fazer um projeto ‘para’, mas, sim, um projeto ‘com’ a pessoa com deficiência”, disse a parlamentar nas redes sociais.
Mara Gabrilli se encantou com a Estela, que tem síndrome de Down, que é uma das consultoras do museu. “Vale a pena conhecer o Museu do Futebol. Eu recomendo”, afirmou a tucana.
De acordo com a deputada, já foram consultores de pessoas com deficiência visual, física e auditiva, autismo e síndrome de Asperger, além de esquizofrenia. “Destes trabalhos, além de melhorias nos espaços e aprimoramento da acessibilidade, a equipe educativa desenvolve novos produtos como jogos que ajudam na compreensão e interatividade com os conteúdos do museu”, disse Mara Gabrilli.
O objetivo do projeto educativo Deficiente Residente é qualificar o atendimento aos visitantes do museu, a partir das necessidades indicadas pela própria pessoa com deficiência, em convívio com a equipe, além de promover a quebra de barreiras atitudinais e comunicacionais”, afirmou a parlamentar.
Museu
Localizado numa área de 6.900 m2 no avesso das arquibancadas, na entrada principal de um dos mais antigos estádios brasileiros, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu, o Museu do Futebol, inaugurado em 2008, é um dos museus mais visitados do país.
A exposição principal, distribuída em 15 salas temáticas, narra de forma lúdica e interativa, como o futebol chegou ao Brasil e se tornou parte da nossa história e nossa cultura.
O atendimento ao visitante é prioridade nas ações educativas do museu, que também concebe e desenvolve exposições temporárias e itinerantes, além de diversificada programação cultural.
O local é totalmente acessível ao público de pessoas com deficiência e estrangeiros, dispondo de recursos variados, tanto de acessibilidade física (escadas rolantes, elevadores, piso podotátil, cadeira de rodas) quanto de acessibilidade comunicacional (audioguias em inglês, espanhol e para cegos, maquetes táteis, materiais sensoriais etc).
Em 2013, inaugurou o Centro de Referência do Futebol Brasileiro, a primeira biblioteca pública especializada em futebol no país, com mais de 3 mil títulos nacionais e estrangeiros.