“O nosso nascimento [fundação do PSDB] veio disso aí: uma revolta com aquilo e uma proposta de fazer política de maneira diferente, com mais espírito público e republicano. De lá pra cá, já se vão 30 anos e acabamos nos misturando a essa política. Ao invés de morrer no Brasil, ela foi se intensificando nos últimos anos, o toma lá, dá cá, o fisiologismo, que gera corrupção. A facilidade de dinheiro público. Isso foi tomando conta da política. E nós nos acomodamos a isso. Entramos nesse jogo. Temos que reconhecer esse erro e encontrar alternativas. E dar à sociedade brasileira essa alternativa que quisemos ser no passado e, gradualmente, estamos até perdendo essa credibilidade na sociedade.”
Na opinião do presidente interino do PSDB, o partido é atualmente a única sigla capaz de apresentar uma “luz de equilíbrio” para o futuro do Brasil.
“O PSDB é o único grande partido que dá para o futuro, futuro próximo, uma luz de equilíbrio. De que se possa ter no comando do país um partido que tenha uma linha equilibrada com responsabilidade fiscal, social e que não cai no populismo nem no extremismo”, afirmou o tucano.
Na entrevista, Tasso disse que elaborou ao lado do presidente afastado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), um cronograma das discussões e ações que serão tomadas pelo partido em busca da formulação de seu novo programa de atuação – incluindo a escolha no final deste ano do pré-candidato do PSDB à Presidência da República.
“Nós já definimos todo um calendário hoje que vai definir uma série de passos que vamos dar até chegarmos ao final do ano, quando vamos eleger nova executiva, um novo presidente do partido, novas expectativas estaduais, depois de passarmos por todo o processo de revisão dos nossos programas, dos nossos princípios”, revelou Tasso.
Clique aqui para ver trecho da entrevista do senador Tasso à GloboNews, exclusiva para assinantes.
Em breve, a íntegra da entrevista estará disponível no site do PSDB-Mulher.