Dos 623 estudantes do ensino médio que estão participando da edição atual da IMO, apenas 65 são representantes do sexo feminino. O evento está sendo realizado pela primeira vez no país, e a equipe brasileira é formada apenas por garotos.
O troféu foi incorporado à olimpíada já neste ano e será entregue às cinco participantes do sexo feminino que mais contribuírem na pontuação de suas equipes. Para Carolina Araújo, única mulher pesquisadora do quadro permanente do Impa, a criação do troféu para as melhores participantes mulheres da IMO é muito importante.
“Para a ciência, é muito importante que a gente tenha uma maior diversidade de pessoas. Quanto mais pontos de vistas, melhor, porque mais soluções e ideias diferentes podem surgir”, afirmou Carolina em entrevista concedida à Agência Brasil. Ela ainda destacou que é preciso não apenas dar visibilidades às medalhistas, mas também levantar discussões sociais sobre a baixa porcentagem de mulheres na matemática e nas ciências exatas.
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