Nomeada nesta quinta-feira (13) para o comando do Ministério Público Federal, a procuradora Raquel Dodge será a primeira mulher na história do país a chefiar o órgão. A escolha de uma mulher para o cargo, na opinião de tucanas, representa um avanço na luta pela igualdade de gêneros no Brasil. O nome de Raquel Dodge foi aprovado pelo plenário do Senado na noite desta quarta-feira (12), por 74 votos favoráveis, um contrário e uma abstenção. Na manhã desta quinta, a procuradora foi nomeada oficialmente para o cargo.
Presidente da Executiva Nacional do PSDB-Mulher, Solange Jurema disse que a escolha de uma mulher para o comando da Procuradoria-Geral da República representa um grande avanço na história do país. A tucana considera essencial ter mais uma mulher à frente de um grande órgão público e defende a abertura de cada vez mais espaço para elas dentro da área jurídica.
“Eu acho fantástico, é um grande avanço. Cada vez mais a mulher pode mostrar mais sua competência, seu equilíbrio, sua seriedade. Elas ganharam espaço, daqui a pouco serão até maioria na área jurídica”, opinou Solange.
Na opinião da presidente do PSDB-Mulher, ainda que as mulheres tenham conquistado um pouco mais de espaço na esfera pública nos últimos anos, elas ainda são minoria quando dependem de nomeações políticas para grandes cargos. “Antes alegavam que a mulher não tinha estabilidade emocional para a área jurídica, isso mudou. Mas elas ainda são minoria quando dependem de escolha políticas.”
Além da PGR, outros dois órgãos públicos são chefiados por mulheres atualmente: o Supremo Tribunal Federal, pela ministra Carmen Lúcia, e o Superior Tribunal de Justiça, pela ministra Laurita Vaz.